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| | | | | 132 veículos aprendidos e depositados em Curitiba serão prensados em blocos sólidos, garantindo que sejam utilizados exclusivamente para reciclagem .
O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) promove novo leilão de sucatas no dia 20 de julho, desta vez destinadas exclusivamente para reciclagem como material ferroso. O leilão será exclusivamente na modalidade online, pelo site do DER-PR.
Trata-se de um lote único de 132 carros, motocicletas e veículos pesados com restrição judicial ou policial, recolhidos há mais de um ano e armazenados na Pedreira do Atuba, em Curitiba. Os lances serão feitos quanto ao valor a ser pago por quilo de material ferroso, iniciando em R$ 0,59. Os veículos totalizam aproximadamente 102 toneladas, levando a um valor inicial de pouco mais de R$ 60 mil.
Podem participar somente empresas do ramo de siderurgia ou reciclagem, seguindo toda a legislação vigente e demais exigências do edital do leilão, disponível no portal do DER/PR e publicado em Diário Oficial.
O arrematante será responsável pelos trabalhos de descontaminação, descaracterização, trituração, carregamento e transporte de cada sucata, que serão prensadas em blocos sólidos, garantindo sua destinação exclusivamente para reciclagem, sendo proibida inclusive a venda de peças.
| Agência Estadual de Notícias | | | |
Chamado de Paraná Energia Sustentável, inciativa contou com apoio técnico da Fiep, que acredita em impulso à cadeia produtiva do setor nos próximos anos
Presidente da Fiep destacou respostas eficientes que governo vem dando a demandas do setor produtivo (Fotos: Gelson Bampi)
O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Carlos Valter Martins Pedro, participou nesta segunda-feira (5), no Palácio Iguaçu, da solenidade de lançamento do programa Paraná Energia Sustentável. A inciativa do governo do Estado, que contou com colaboração técnica da Fiep, tem o objetivo de agilizar os processos de emissão de licenciamento ambiental de empreendimentos de pequeno porte para geração de energia limpa.
A intenção é estimular a implantação, em propriedades rurais ou industriais, de mecanismos próprios de geração, por meio de painéis fotovoltaicos, biodigestores ou pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), entre outros. Além de atender a demanda da propriedade, o excedente gerado também pode contribuir para ampliação das redes elétricas locais, garantindo maior diversificação e segurança à matriz energética do Estado. Para isso, foram criadas sete resoluções específicas, uma para cada modalidade de geração, além de um sistema online que vai unificar e agilizar o processo de licenciamento – que, no caso de algumas PCHs, chegava a se estender por até sete anos.
“Um dos pilares da nossa administração é fazer com o que o Estado cresça, se desenvolva, mas dentro das premissas corretas estabelecidas por essa agenda mundial de preocupação com o meio ambiente”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior durante a solenidade. “Somos exemplos para o mundo no desenvolvimento verde e queremos avançar ainda mais nesta questão, por isso o lançamento do Paraná Energia Sustentável. Seremos rígidos, mas com rapidez, permitindo a criação de um ambiente saudável para quem quer gerar energia limpa”, acrescentou.
Participação da Fiep
A convite da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), a Fiep participou desde o início das discussões para formulação do programa e construção das resoluções. Técnicos da entidade ajudaram a apontar meios para simplificar algumas etapas dos processos de licenciamento, levando sempre em conta a responsabilidade com a preservação ambiental.
Secretário Márcio Nunes agradeceu pelo apoio técnico da Fiep na formatação do programa
Durante a solenidade desta segunda, o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, agradeceu o apoio da Fiep e reafirmou que o objetivo do programa é aumentar a agilidade dos licenciamentos, mas sem afrouxar a legislação. “Quem quiser gerar energia limpa no Paraná terá de obedecer a uma série de exigências, com resoluções específicas e fiscalização. Mas tudo dentro de um programa que permite ser prático e, com tudo de acordo, emitir o licenciamento ambiental de forma rápida”, ressaltou.
Já o presidente da Fiep destacou a resposta eficiente que o governo estadual vem dando a diversas demandas do setor produtivo e da indústria paranaenses. “Temos tido respostas das empresas satisfeitas com a ação do governo, com a agilidade e com a efetividade do que tem sido feito. É isso que a gente espera do governo e, quando essas ações causam consequências, também temos que vir agradecer”, disse Carlos Valter.
Ele destacou ainda o impulso que o programa Paraná Energia Sustentável dará para as indústrias do setor nos próximos anos, resultando na geração de mais empregos nessas empresas. No caso das PCHs, por exemplo, existe uma cadeia produtiva completa instalada no Paraná, indo desde empresas de engenharia que fazem o projeto até fabricantes de torres de transmissão, passando por produtores de tubulações, de turbinas, de geradores de energia, de transformadores e de painéis elétricos.
O que muda com o programa
Com a criação de sete resoluções específicas, separadas por modelos de geração e transmissão de energia, a Sedest, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), consegue atuar com mais eficácia e agilidade nos processos de licenciamentos ambientais para a produção de energia elétrica.
As fontes são divididas em eólica (Resolução 07/2021), biodigestores com aproveitamento energético de biogás (Resolução 08/2021), energia elétrica a partir de potencial hidráulico (Resolução 09/2021), por meio de caldeiras geradoras de vapor, utilizando a biomassa (Resolução 10/2021), solar (Resolução 11/2021), para sistemas de distribuição de gás canalizado e sistemas de transporte de gás canalizado (Resolução 12/2021) e sistemas de transmissão, distribuição e subestação de energia elétrica (Resolução 13/2021).
Também como forma de dar celeridade aos pedidos, a solicitação de licenciamento para construção de empreendimentos de qualquer porte passa ser feita de forma online, via Sistema de Gestão Ambiental (SGA) – a ferramenta permite aos usuários a requisição, análise e emissão de todas as licenças pela internet, além de consultas relacionadas ao processo em andamento.
Anteriormente, não se tinha uma normativa específica para cada tipo de fonte de energia. Com as sete resoluções, cada empreendimento é tratado de acordo com sua especificidade, o que oferece, além de maior segurança por parte do órgão ambiental, mais agilidade na análise dos processos.
Cooperação
Durante o evento desta segunda, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), por meio do seu presidente, desembargador José Laurindo de Souza Netto, formalizou um acordo de cooperação técnica com a Prefeitura de Campo Mourão, na Região Centro-Oeste, para a instalação de uma usina fotovoltaica no município. O empreendimento, de acordo com o desembargador, terá capacidade de produzir energia suficiente para abastecer 25% dos órgãos judiciais do Estado. A usina deve ficar pronta no segundo semestre de 2022. O investimento é de R$ 25 milhões.
| Agência Fiep | | | | Lançando nesta segunda-feira (05), o Paraná Energia Sustentável tem como objetivo agilizar e racionalizar o licenciamento da atividade com foco na redução da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), atendendo a um dos princípios da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
Em mais um passo no alinhamento do desenvolvimento sustentável do Paraná, o governador Carlos Massa Ratinho Junior lançou nesta segunda-feira (05), no Palácio Iguaçu, o Paraná Energia Sustentável. A intenção é fazer com que a produção de energia limpa no Estado, por meio de empreendimentos de pequeno porte, passe a ter uma nova dinâmica para a emissão de licenciamento ambiental, o que permite reduzir o tempo de espera pela permissão.
Para isso, foram criadas sete resoluções específicas, uma para cada modalidade, além de um sistema online que vai unificar e agilizar o processo.
O objetivo do projeto, destacou Ratinho Junior, é também racionalizar o licenciamento da atividade com foco na redução da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), atendendo a um dos princípios da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
“Um dos pilares da nossa administração é fazer com o que o Estado cresça, se desenvolva, mas dentro das premissas corretas estabelecidas por essa agenda mundial de preocupação com o meio ambiente”, afirmou o governador. “Fizemos um pacto para pensar o Paraná do futuro. Sabemos exatamente qual estado queremos deixar para as futuras gerações, um Paraná extremamente consciente e sustentável”.
O governador reforçou que aspectos como energia sustentável, proteção ambiental e redução de desigualdades fizeram do Paraná um exemplo mundial no desenvolvimento sustentável, destacados em um estudo de caso lançado no mês passado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A pesquisa analisa de que forma o Paraná aderiu e aplicou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU ao longo dos últimos dois anos.
A OCDE é uma organização internacional integrada por países-membros que se empenham em promover padrões internacionais que permeiam questões econômicas, financeiras, comerciais, sociais e também ambientais.
“Somos exemplos para o mundo no desenvolvimento verde e queremos avançar ainda mais nesta questão, por isso o lançamento do Paraná Energia Sustentável. Seremos rígidos, mas com rapidez, permitindo a criação de um ambiente saudável para quem quer gerar energia limpa”, comentou Ratinho Junior.
O QUE MUDA – Com a criação de sete resoluções específicas, separadas por modelos de geração e transmissão de energia, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), por meio do Instituto Água e Terra (IAT), consegue atuar com mais eficácia e agilidade nos processos de licenciamentos ambientais para a produção de energia elétrica.
As fontes são divididas em eólica (Resolução 07/2021), biodigestores com aproveitamento energético de biogás (Resolução 08/2021), energia elétrica a partir de potencial hidráulico (Resolução 09/2021), por meio de caldeiras geradoras de vapor, utilizando a biomassa (Resolução 10/2021), solar (Resolução 11/2021), para sistemas de distribuição de gás canalizado e sistemas de transporte de gás canalizado (Resolução 12/2021) e sistemas de transmissão, distribuição e subestação de energia elétrica (Resolução 13/2021).
Também como forma de dar celeridade aos pedidos, a solicitação de licenciamento para construção de empreendimentos de qualquer porte passa ser feita de forma online, via Sistema de Gestão Ambiental (SGA) – a ferramenta permite aos usuários a requisição, análise e emissão de todas as licenças pela internet, além de consultas relacionadas ao processo em andamento.
“Buscamos a agilidade, mas sem perder de vista os aspectos técnicos e jurídicos dos empreendimentos. Uma transformação digital que vai transformar também a qualidade de vida dos paranaenses”, ressaltou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.
Anteriormente, não se tinha uma normativa específica para cada tipo de fonte de energia. Com as sete resoluções, cada empreendimento é tratado de acordo com sua especificidade, o que oferece, além de maior segurança por parte do órgão ambiental, mais agilidade na análise dos processos.
O Paraná Energia Sustentável, explicou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, foi criado nos moldes do Descomplica Rural. O programa emitiu mais de 20 mil licenças ambientais em 2020, sendo 13% a mais que em 2019. O tempo médio de emissão de licenças simplificadas, ou seja, para empreendimentos sem impacto ambiental, é atualmente de apenas um dia.
“Queremos ser ágeis, mas sem afrouxar a legislação. Quem quiser gerar energia limpa no Paraná terá de obedecer a uma série de exigências, com resoluções específicas e fiscalização. Mas tudo dentro de um programa que permite ser prático e, com tudo de acordo, emitir o licenciamento ambiental de forma rápida”, ressaltou Nunes. “O Paraná já é quem mais produz alimentos, agora será também o mais sustentável”.
COOPERAÇÃO – Durante o evento, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), por meio do seu presidente, desembargador José Laurindo de Souza Netto, formalizou um acordo de cooperação técnica com a Prefeitura de Campo Mourão, na Região Centro-Oeste, para a instalação de uma usina fotovoltaica no município.
O empreendimento, de acordo com o desembargador, terá capacidade de produzir energia suficiente para abastecer 25% dos órgãos judiciais do Estado. A usina deve ficar pronta no segundo semestre de 2022. O investimento é de R$ 25 milhões.
“Esse governo tem a capacidade de aglutinar diferentes atores em torno de umas das causas mais importantes do nosso século: o meio ambiente. Essa cooperação técnica finalizada agora é mais um exemplo disso”, destacou Souza Netto.
HOMENAGEM – Também durante a cerimônia, o governador Ratinho Junior recebeu da Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradores Hidrelétricas (CGHs) o troféu “Amigo das PCHs e CGHs”. “Com esse programa teremos capacidade de fazer muito mais pelo Paraná. A estimativa é de gerar 100 mil empregos e responder por um investimento de R$ 15 bilhões”, disse o presidente do conselho de administração do órgão, Pedro Luiz Fuentes Dias.
PRESENÇAS – Participaram da cerimônia o vice-governador Darci Piana; o chefe da Casa Civil, Guto Silva (Casa Civil); os secretários Norberto Ortigara (Agricultura e Abastecimento), João Carlos Ortega (Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas) e Beto Preto (Saúde); o diretor-presidente da Copel, Daniel Pimentel Slavieiro; o diretor-presidente da Sanepar, Cláudio Stabile; o vice-presidente e diretor de Operações do BRDE, Wilson Bley Lipski; os deputados federais Vermelho e Luiza Canziani; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano; os deputados estaduais Hussein Bakri (líder do Governo), Tião Medeiros, Nelson Luersen e Wilmar Reichembach; o juiz auxiliar da presidência do TJ-PR, Anderson Ricardo Fogaça; a subprocuradora geral de Justiça para assuntos de planejamento institucional do MP-PR, Sâmia Bonavides; o presidente do Movimento Pró-Paraná, Marcos Domakoski; o presidente do Instituto de Engenharia do Paraná, Nelson Luiz Gomes; o presidente da Faep, Ágide Meneguette; o presidente da Fiep, Carlos Walter Martins Pedro; o presidente da Fetaep, Marcos Brambilla; e os prefeitos Tauillo Tezelli (Campo Mourão), Betinho Lima (Goioerê), Américo Belle (Capanema) e Freonizio Valente (Santa Isabel do Ivaí).
| Agência Estadual de Notícias | | | | A parceria foi iniciada há dois anos com uma análise de diferentes indicadores sobre o Estado. O Paraná é o primeiro a avançar para a próxima etapa, e com isso estende a parceria estratégica para evoluir nos desafios ao longo dos próximos dois anos.
O Estado do Paraná é a primeira região do mundo a participar de uma nova fase do programa de aceleração do desenvolvimento sustentável promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O projeto “Abordagem Territorial dos ODS” tem como objetivo otimizar a aplicação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organização das Nações Unidas (ONU) em diferentes localidades.
A OCDE é uma organização internacional composta por países-membros que se empenham em promover um padrão para o desenvolvimento das áreas econômicas, comerciais, sociais e ambientais.
O programa foi iniciado há dois anos com uma análise de diferentes indicadores sobre o Estado, e resultou em um relatório que abrange os principais resultados, destacando pontos altos e desafios a serem cumpridos. Esse documento foi apresentado nesta quinta-feira (8) pela OCDE a diversos membros do Governo do Estado, representando secretarias e autarquias que integram os esforços em prol dos ODS.
“É motivo de muita alegria a OCDE publicar um relatório que coloca o Paraná como exemplo de desenvolvimento sustentável para o mundo. Somos o único estado que tem conseguido implantar políticas públicas desenvolvidas pelos países desenvolvidos. Muitos dos índices da OCDE mostram o Paraná, inclusive, à frente. Essa é uma demonstração de que estamos no caminho de busca pela qualidade de vida, pelo desenvolvimento econômico, social e ambiental. Isso nos deixa muito orgulhosos”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Ele também é presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social do Paraná (Cedes), órgão responsável pela implementação dos ODS no Estado.
O estudo mostra que o Paraná é destaque principalmente nas áreas de qualidade do ar, preservação da água, proteção costeira e energia renovável. Neste caso, por exemplo, o indicador paranaense é muito superior a outros países: enquanto 94% da energia consumida no Paraná vem de fontes renováveis, os membros da OCDE têm média de 41%. Já entre os desafios relatados pelo estudo, estão indicadores de saúde, educação e segurança.
SEGUNDA FASE – Além do Paraná, outras oito regiões do mundo integram o programa. No entanto, o Estado é o primeiro a avançar para a próxima etapa, e com isso estende a parceria estratégica com a OCDE para evoluir nos desafios ao longo dos próximos dois anos.
A primeira fase também durou dois anos e concentrou um diagnóstico do Paraná, comparando indicadores locais aos do Brasil e dos países-membros da organização. Já a segunda cria uma cooperação técnica entre a OCDE e o Cedes para auxiliar o Estado a cumprir as recomendações feitas pelo relatório.
A vice-presidente do Cedes, Keli Guimarães, explica que um dos objetivos deste momento será estabelecer um impacto concreto nos municípios, levando a conscientização sobre o desenvolvimento sustentável direto para o cidadão.
“Somos os primeiros do mundo a aderir à segunda fase do programa. Esperamos que o Estado possa levar aos municípios o que são os ODS e como eles podem se organizar para trabalhar em prol da comunidade. Queremos melhorar as políticas públicas de cada secretaria e aumentar o engajamento com os prefeitos. Nossa expectativa é solidificar o trabalho principalmente nas áreas que precisam ser melhoradas”, afirmou Guimarães.
Entre as recomendações da OCDE para a segunda fase estão aperfeiçoar estatísticas que medem o progresso dos ODS e fortalecer a articulação com prefeituras para ações mais focadas segundo o contexto de cada município.
ABORDAGEM TERRITORIAL – Além do Paraná, as outras oito regiões participantes da primeira fase do programa da OCDE são: Bonn (cidade da Alemanha), Córdoba (província da Argentina), Flandres (região da Bélgica), Kitakyushu (cidade do Japão), Kópavogur (cidade da Islândia), Moscou (capital da Rússia), região do sul da Dinamarca e Viken (condado da Noruega).
EVENTO – Além da apresentação da OCDE ao governo, a organização também promoveu um evento virtual para apresentar o relatório sobre o Paraná para diversas organizações internacionais. O encontro foi realizado pela OCDE e pelo Governo do Estado, além do Instituto das Nações Unidas para Treinamento e Pesquisa (UNITAR) e da Organização Mundial da Família (OMF).
“Os resultados do Paraná mostram que a busca pela aplicação dos ODS não é apenas possível como está acontecendo. A estratégia desta região tem valores como efetividade, resiliência e inclusão na construção de uma estratégia de como os ODS podem ser internalizados e aplicados de forma local”, declarou Nikhil Seth, secretário-geral adjunto da ONU e diretor executivo da UNITAR.
"O Paraná está estabelecendo um novo exemplo para o mundo, abrindo caminho como um modelo a ser espelhado por outros", acrescentou.
ODS – Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável compõem a Agenda 2030 - uma agenda de desenvolvimento proposta pela ONU em 2015 para guiar boas práticas dos países por 15 anos. Ela integra 17 pontos que abrangem diferentes aspectos da sociedade. Entre eles estão a erradicação da pobreza, igualdade de gênero, energia renovável, educação de qualidade, crescimento econômico, entre outros. A proposta é que sociedade, empresas e governo atuem juntos para cumprir os objetivos.
PRESENÇAS – Participaram da apresentação, de forma presencial, os secretários do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, João Carlos Ortega, e de Saúde, Beto Preto; e Adriana Tavares, relações governamentais do Cedes. Por videoconferência, Stefano Marta, coordenador do programa “Abordagem Territorial nos ODS” da OCDE; os analistas políticos da OCDE Aline Matta e Lorenz Gross; os secretários de Educação e do Esporte, Renato Feder, e de Planejamento e Projetos Estruturantes, Valdemar Bernardo Jorge; o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) Fernando Guimarães; a chefe de gabinete da Secretaria de Segurança Pública, Luciana Novaes; o diretor de Operações do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Wilson Bley; o diretor-presidente da Sanepar, Cláudio Stábile; o diretor-presidente da Celepar, Leandro Moura, o diretor-presidente do Ipardes, Daniel Nojima; o diretor-presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero; o diretor de compliance, risco e sustentabilidade da Copel, Vicente Loicano Neto; além de outros integrantes do Cedes e do Governo do Estado.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Em artigo publicado na Revista da Indústria Brasileira, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, afirma que essa atualização, levada adiante pelo Congresso Nacional, dará mais agilidade e eficiência ao processo de solicitar e obter as licenças, diminuindo a burocracia
Entre todas as transformações que o comportamento humano experimentou ao longo do século passado, a convicção de que é preciso cuidar bem do meio ambiente felizmente veio para ficar.
Neste milênio, de maneira mais decisiva, essa concepção necessária para a sobrevivência das espécies no planeta foi enriquecida pela ideia de que a sociedade deve incentivar o desenvolvimento das economias, assegurando oportunidades de trabalho, geração de renda e boas condições de vida para as pessoas. Por isso, o tema licenciamento ambiental ganhou tanta importância na pauta de governos e empresas.
A mentalidade predatória, que fazia a economia mundial crescer ao custo da destruição da natureza, ficou no passado e lá deve permanecer. Foi substituída por uma visão mais adequada aos objetivos maiores do ser humano, que alia o desejo de expandir a economia à proteção ambiental.
A essa perspectiva mais apropriada deu-se o nome de desenvolvimento sustentável, conceito a partir do qual se estimula o suprimento das urgências econômicas das gerações atuais sem comprometer os recursos naturais que continuarão importantes para as próximas gerações.
O licenciamento é o instrumento pelo qual empreendimentos são autorizados com a observância das regras de proteção do meio ambiente. No Brasil, país cuja riqueza natural é tão grande quanto as carências básicas de quem luta, todos os dias, para sobreviver ao desemprego e à pobreza, as regras acabaram atrapalhando demasiadamente a atividade econômica. A lei que estabeleceu o licenciamento trouxe uma série de exigências que em nada salvaguardam os recursos naturais, mas que impõem um peso desproporcional a quem quer investir na produção.
A revisão da lei do licenciamento, tornando as normas mais condizentes com a necessidade do país de garantir investimentos nas indústrias e na infraestrutura, é, portanto, imprescindível. Essa atualização, que está sendo levada adiante pelo Congresso Nacional, dará mais agilidade e eficiência ao processo de solicitar e obter as licenças, diminuindo a burocracia que, hoje, é excessiva e chega mesmo a inviabilizar alguns empreendimentos.
A nova lei, mais adequada aos investimentos, com a geração de empregos e com o aumento da competitividade, já foi aprovada na Câmara dos Deputados e começou a tramitar no Senado.
A proposta em debate simplifica o processo para empreendimentos de baixo impacto ambiental e esclarece quais são as atribuições precisas de cada um dos órgãos envolvidos no licenciamento. Determinando regras objetivas, a nova lei proporcionará mais segurança jurídica às empresas.
A incerteza generalizada é uma das principais marcas do procedimento atual, que é demorado, custoso e ineficiente tanto do ponto de vista dos investimentos quanto da proteção ao meio ambiente – a lei em vigor foi editada há 40 anos, num outro contexto econômico, social e institucional.
O trabalho do Congresso na modernização do licenciamento ambiental tem sido cuidadoso e equilibrado. Os parlamentares pretendem facilitar a vida de quem quer empreender no país, mas estão igualmente atentos aos ditames da preservação do meio ambiente. A atualização dessas regras faz parte das mudanças legislativas fundamentais para tornar o Brasil uma nação apta a competir em condições semelhantes às dos concorrentes no mercado global.
Outras reformas essenciais são a tributária e a administrativa, que também estão avançando no Congresso. Ao fim desse caminho, certamente teremos um país mais forte, próspero e justo, como todos desejamos.
Robson Braga de Andrade é o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
| CNI | | | | Com duração de quatro meses, programa com a gigante do setor de papel e celulose visa identificar novas oportunidades de crescimento da empresa por meio da inovação aberta
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o SOSA, empresa global de inovação aberta, firmaram parceria com a Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil e única companhia do país a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, e líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais. O objetivo da parceria é diversificar e promover o desenvolvimento de bioprodutos de base floresta cultivada.
A Klabin vem ampliando sua estratégia na bioeconomia. A inovação, o uso de tecnologias avançadas e a promoção da economia circular são vetores para o crescimento sustentável dos seus negócios. Com foco no desenvolvimento de produtos sustentáveis, competitivos e economicamente viáveis na indústria, a companhia tem intensificado os esforços em pesquisa, desenvolvimento e inovação, com o objetivo de encontrar soluções em bases renováveis, recicláveis e biodegradáveis para atender às demandas do consumidor, cada vez mais consciente.
Considerando a natureza dinâmica da indústria de papel e celulose, o programa de inovação aberta, por meio da parceria CNI-SOSA com a Klabin, foi customizado para enfrentar os desafios únicos de sustentabilidade da empresa, tanto no Brasil quanto na América Latina. O SOSA, em parceria com a CNI, implementou um programa de desafios de quatro meses, que está em andamento, cujas unidades de negócios multifuncionais fazem imersão em atividades de inovação aberta em conjunto com startups de todo o mundo consideradas de ponta em seu setor.
Por meio do programa, o SOSA aborda desafios pré-definidos e tem como foco a busca de soluções inovadoras de base renovável. O Programa Desafio Corporativo consiste em:
- Identificar e definir os desafios urgentes da empresa diante das novas oportunidades;
- Viabilizar acesso a empresas e sistemas globais de tecnologia avançada;
- Construir provas de conceito (PoCs) de qualidade com colaborações estratégicas para implementação.
As empresas selecionadas terão a oportunidade de conduzir provas de conceito de suas soluções e, potencialmente, impulsionar os esforços da Klabin para alcançar resultados melhores e mais sustentáveis para toda a cadeia de valor.
Nesta quarta (7) e quinta-feira (8), acontecem os dois demodays, que são reuniões online com as equipes da Klabin, do SOSA e da Diretoria de Inovação da CNI para que as startups selecionadas apresentem suas soluções tecnológicas. Esta é a última etapa do processo do ciclo de inovação e servirá para que a Klabin escolha as startups com quem vai trabalhar para implementar as soluções que mais lhe atendam.
Fortalecimento da estratégia para melhorar posição no mercado
De acordo com a diretora de Inovação da CNI, Gianna Sagazio, a parceria CNI-SOSA, firmada há um ano, tem o objetivo de fomentar a capacidade de inovação das indústrias brasileiras, ampliando seu diferencial competitivo em uma perspectiva global.
“Ao participar de um desafio corporativo dentro do nosso projeto, a Klabin fortalece sua estratégia de inovar e promover tecnologia com foco na sustentabilidade, se posicionando cada vez melhor no mercado”, pontua Gianna.
O diretor de Tecnologia Industrial, Inovação, Sustentabilidade e Projetos da Klabin, Francisco Razzolini, destaca que a Klabin tem como objetivo ser referência em soluções responsáveis que atendam às constantes transformações da sociedade.
“As iniciativas de inovação aberta têm se mostrado excelentes ferramentas para solucionar os mais diversos desafios e aproximar parceiros que desejam fazer parte da construção conjunta de um futuro sustentável”, afirma. “Estamos muito entusiasmados com as possibilidades que deverão surgir por meio da parceria com o SOSA. Tenho certeza que nos conectaremos a parceiros ideais e aderentes à estratégia da Companhia”, acrescenta Razzolini.
Para o CEO do SOSA, Uzi Scheffer, promover a bioeconomia circular é uma necessidade irrefutável. “Trabalhar com a Klabin representa uma oportunidade única para alavancarmos processos inovadores com a líder de iniciativas sustentáveis na indústria de embalagens”, diz. “Por meio do trabalho com a Klabin, esperamos estimular seus esforços para acelerar a inovação sustentável e oferecer ao mercado produtos ambientalmente responsáveis”, completa Scheffer.
Sobre o SOSA
O SOSA é uma empresa global de inovação aberta. Por meio da identificação de soluções de tecnologia avançada e oferta de modelos inovadores, o SOSA trabalha com empresas e organizações públicas com o objetivo de implementar soluções que favoreçam o crescimento dos negócios e o sucesso das transformações digitais.
Os Centros de Inovação SOSA em Tel Aviv, Nova York e Londres conduzem programas de inovação aberta e servem como ponto de encontro para governos, corporações e empreendedores de tecnologia. Nesses Centros, líderes de inovação participam de Demo Days e mesas redondas, encontrando oportunidades de negócios. Entre os parceiros do SOSA estão corporações multinacionais como HP, SwissRe, RBC, Siemens, Rafael, Tokio Marine e organizações governamentais como a NYC Economic Development Corporation, o governo australiano e o governo basco.
Sobre a Klabin
A Klabin é a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, única companhia do país a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, e líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais. Fundada em 1899, possui 23 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina.
Toda a gestão da empresa está orientada para o desenvolvimento sustentável, buscando crescimento integrado e responsável, que une rentabilidade, desenvolvimento social e compromisso ambiental. A Klabin integra, desde 2014, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3, e em 2020 passou a integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade, com participação em duas carteiras: Índice Mundial e Índice Mercados Emergentes.
Também é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, buscando fornecedores e parceiros de negócio que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade.
Sobre a CNI
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) é a representante da indústria brasileira. Como órgão máximo do sistema sindical patronal da indústria, desde a sua fundação em 1938 defende os interesses da indústria nacional, atuando em coordenação com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como com diversas entidades e organizações no Brasil e exterior.
A CNI representa 27 federações de indústrias e 1.250 sindicatos patronais, aos quais estão filiadas quase 700.000 empresas. A CNI dirige o Sistema Indústria, formado pela própria CNI, o Serviço Social da Indústria (SESI), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), além das federações estaduais de indústrias e sindicatos patronais.
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