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22/05/2021

Preço do aço no País acumula alta de 130% em um ano

(23/05/2021) – De acordo com levantamento realizado pela S&P Global Platts – fornecedora de informações e preços de referência para os mercados de commodities e energia – o preço do aço brasileiro subiu 16,2% na primeira semana de maio. A bobina laminada a quente, por exemplo, estava sendo comercializada a R$ 6.855 a tonelada, sem impostos, no dia 7. O produto acumula alta de 46% em 2021 e de 130% nos últimos 12 meses.

Adriana Carvalho, editora-chefe da América Latina – Metais da S&P Global Platts, afirma que “além do custo elevado, questões como tempo de entrega e volumes disponíveis por região têm acirrado as negociações e a concorrência”, o que amplia a diferença de preços por usina em mais de 20%.

Segundo a Abimaq, os preços dos aços mais usados pelo setor de máquinas e equipamentos – laminado a frio e laminado a quente – acumulavam aumentos de 97 e 95% até março. “A sequência de aumentos de abril e maio poderiam levar os preços para esse patamar de 130% em 12 meses”, afirma Marcos Perez, superintendente de Mercado Interno da associação.

Para o vergalhão de aço, principal insumo do setor de construção civil, existe incerteza em relação a novos aumentos em maio. Grandes construtoras revelaram planos de trazer volumes significativos da Turquia, principal provedor global.

Até março de 2021, mais de 70 mil toneladas de vergalhão chegaram aos portos brasileiros, número muito superior aos registrados em 2020 (15 mil toneladas), 2019 (46 mil) e 2018 (35 mil). Conforme divulgado pela S&P Global Platts, o preço do vergalhão brasileiro já foi reajustado em 13,5% neste ano e mais de 100% nos últimos 12 meses.

“Em resumo, as opções para trazer aço importado ao Brasil também já encareceram”, comenta Adriana Carvalho. “Ainda que as siderúrgicas brasileiras tenham revelado planos de restabelecer projetos de expansão que estavam engavetados, e que estejam operando no máximo de suas capacidades, o tempo que levará para que esses volumes adicionais estejam no mercado não será breve o bastante para reverter o cenário de preços recordes e oferta escassa que se estabeleceu em 2021”.

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