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Na faixa etária que mais cresce no mundo, há pelo menos um em cada dez idosos com sinais de desnutrição. Com o avanço da idade, as pessoas tendem a perder a vontade de comer e de cozinhar para elas mesmas. A capacidade de mastigar também fica reduzida. Muitos idosos começam a preferir alimentos mais doces e nutricionalmente inferiores. É por isso que alguns especialistas indicam como solução alimentos com menos volume e maior conteúdo nutricional por porção.

De acordo com Daniel Nacach, diretor geral da Food Technology Summit & Expo, feira organizada no México há dez anos com foco em tecnologia para a indústria de alimentos, ao lado dos millenials (pessoas nascidas entre 1980 e 1995), os idosos são os principais segmentos de mercado com potencial para o consumo de alimentos e bebidas personalizados em relação à apresentação e ao conteúdo nutricional, orientados para o natural e o orgânico

"Uma tendência clara na indústria é que há cada vez mais consumidores que procuram alimentos locais, frescos, nutritivos e orgânicos, fazendo com que os fabricantes - por este e outros motivos - usem rotulagem limpa para melhor comunicar os benefícios de seus produtos", afirma Nacach.

De acordo com os dados de um estudo realizado pela The Nielsen Company para consumidores latino-americanos, 75% modificam sua dieta para cuidar da saúde, 63% procuram perder peso ao se exercitar, 80% selecionam ativamente alimentos que ajudam a prevenir doenças e 62% estão dispostos a pagar um preço maior por produtos que os apoiem em seus objetivos de saúde.

No Brasil, a faixa da terceira idade representa 14,3% da população, ou 29,3 milhões de pessoas. O país tem a terceira maior população de idosos do mundo. Diabetes, hipertensão, obesidade e excesso de peso estão entre as doenças crônicas mais frequentes nos idosos com idade entre 60 e 69 anos. Em 2030, o número de idosos será maior que o de crianças (de 0 a 14 anos) no Brasil, alcançando 41,5 milhões de habitantes ou 18,7% da população.

Com informações de A Tribuna.com e Correio Web.

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