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Confiança do empresário industrial cai em maio; Entenda o motivo

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) pode ser encarado como um termômetro para geração de emprego e nível de atividade do setor

Trabalhadores da indústria têxtil
Trabalhadores da indústria têxtil - Divulgação CNI

Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 20/05/2022, às 14h00

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O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) caiu 0,3 pontos em maio. O indicador passou de 56,8 pontos em abril, para 56,5 em maio. Apesar do recuo, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) aponta que “o setor segue confiante” diante da retomada da atividade econômica com a melhora da pandemia de covid-19. Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira (20), pela CNI.

A confederação aponta que o índice variou de forma diferente entre os diferentes setores industriais. Dos 29 setores analisados, 14 demonstraram aumento da confiança no mês e 13 apresentaram recuo na confiança. Somente em dois setores, a confiança dos empresários continuou neutra.

Os setores mais confiantes foram os de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos, que atingiu 60,3 pontos; seguida do de biocombustíveis (60,2); produtos farmoquímicos e farmacêuticos (60,1); produtos diversos (59,8); e extração de minerais não metálicos, que fechou em 59,5 pontos.

Os setores que apresentaram maior queda na confiança foram os de produtos de borracha, com 50,6 pontos; produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal (52,2); produtos têxteis (53); equipamentos de informática, produtos eletrônicos e outros (53,1); além do setor de couros e artefatos de couro, que ficou com 55.

Os dois setores em que a confiança empresarial não variou foram: confecção de artigos do vestuário e acessórios, e produtos de madeira.

O que é o Icei - Confiança do empresário da indústria?

O Icei varia de zero a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam que o grau de confiança empresarial é maior e mais disseminado. Quanto mais próximo de zero, menor a confiança. O índice pode ser usado como termômetro da atividade industrial e da distribuição do emprego para o setor. 

Para a elaboração da pesquisa foram ouvidas 2.251 empresas, sendo 893 pequeno porte, 815 médio porte e 543 de grande porte, entre os dias 2 e 10 de maio.

*com informações da Agência Brasil e CNI

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