Por Valor Online


A confiança do empresário varejista atingiu, em julho, maior patamar do ano, segundo leitura da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que divulgou nesta quinta-feira (15) o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec). O indicador desse mês subiu 11,7% ante junho, para 107,8 pontos — com alta de 55,6% ante julho do ano passado.

Movimentação em rua popular de comércio na cidade de Campinas, interior de São Paulo — Foto: KAREN FONTES/ISHOOT/ESTADÃO CONTEÚDO

Com isso, o Icec de julho de 2021 registra a maior pontuação desde dezembro de 2020 (108,5 pontos). De acordo com a CNC, também foi a primeira vez desde março desse ano que o índice ultrapassa os 100 pontos, quadrante favorável. Na prática, o desempenho sinaliza perspectivas otimistas para o segundo semestre no setor, informou a confederação.

Em comunicado, a CNC detalhou que os três tópicos usados para cálculo do índice mostraram alta, tanto na comparação com junho de 2021 quanto em relação a julho de 2020. Houve altas de 29,2% e de 138,1%, respectivamente nessas comparações, no tópico condições atuais, em julho desse ano; aumentos de 5,6% e de 36,5%, também respectivamente, no tópico expectativas; e de 8,5% e de 43,8%, em intenção de investimentos, em julho de 2021.

A CNC pontuou, em comunicado, que o Icec mostrou fortes avanços nos dois últimos meses e se aproximou do nível de satisfação alcançado em novembro do ano passado (108 pontos). Para Antonio Everton, economista da CNC responsável pela pesquisa, isso reforça a relevância de resultado de julho desse ano, pois as perspectivas em novembro de 2020 eram boas por conta de esperança com vendas de fim de ano, relacionadas às festas, observou.

Também no informe, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, acrescentou que o avanço da vacinação permite ao país vislumbrar segundo semestre melhor para o ambiente de negócios no setor. “O índice passou a refletir o alento das expectativas dos comerciantes quanto à evolução das medidas de estabilização econômica. A avaliação positiva retrata, principalmente, a percepção de que as condições gerais da economia estão mais favoráveis”, afirmou Tadros.

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