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Inflação: comida tem maior preço em cem anos em março, aponta FMI

A comida tem maior preço em cem anos em março 2022, puxada pela alta da inflação no mundo; recorde é superior ao registrado na primeira Guerra Mundial

Comida tem maior preço em cem anos em março, aponta FMI
Comida tem maior preço em cem anos em março, aponta FMI - Divulgação

Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 17/04/2022, às 20h07

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A comida tem maior preço em cem anos em março de 2022, é o que aponta a série histórica do Fundo Monetário Internacional (FMI), que começou a ser produzida a partir de 1900. O índice global de preços das Nações Unidas chegou a atingir o maior nível em 61 anos. Um recorde que encerra a era da comida barata.

Uma alta que chega a superar o patamar referente ao período da Segunda Guerra Mundial, entre os anos de 1939 e 1945, e a primeira crise mundial do petróleo, entre 1973 e 1974, é o que aponta os dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Já de acordo com o FMI, o recorde é menor apenas em relação ao registrado na Primeira Guerra Mundial, entre 1914 e 1918. 

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Afinal, o que impulsionou a comida mais cara em cem anos?

A comida tem maior preço em cem anos impulsionada pelo conflito entre Rússia x Ucrânia e a inflação que tem alta elevação desde antes do início da pandemia de Covid-19, fim de 2019. 

Segundo publicação do jornal Folha de São Paulo, o aumento é causado por causas conjunturais, como a Covid-19 e a guerra, além do aumento da renda na Ásia e na África e as mudanças climáticas, que fizeram com que as safras ficassem imprevisíveis. 

Alta de preços de comida e combustíveis no Brasil 

O Brasil vem enfrentando uma dura inflação, que tem mitigado o poder de compra dos trabalhadores do país e dificultado o acesso aos alimentos básicos. No país, a explosão nos preços de comida e combustíveis produziu o empobrecimento da população e a redução do padrão alimentar. 

O índice de preços da ONU calculado pela Organização para Alimentação e Agricultura (FAO), sigla em inglês, chegou a atingir 159,3 pontos, superando o recorde anterior, que é de 1974, quando chegou a 137,4 pontos. Impulsionou a alta: cereais, carnes, óleos, laticínios e açúcar.   

Em entrevista à Folha de SP, o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre), André Braz, afirmou que a alta de preço na alimentação deve ficar no radar por um longo período. "Não se trata só de efeitos sazonais. Será muito difícil termos quedas sustentadas nos próximos anos”, defendeu. 

O especialista prevê uma inflação de alimentos para 2022 em 13%, acima dos 7,5% a 8,5% previstos pelo mercado para o índice oficial geral do IBGE, o IPCA. 

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