O Indicador Antecedente Composto da Economia Brasileira (IACE), publicado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e The Conference Board (TCB), recuou 1,00% em janeiro ante dezembro, para 122,5 pontos. Das oito séries componentes do índice, seis contribuíram negativamente para o resultado agregado, com o destaque de baixa para o Indicador de Expectativas da Indústria e dos Consumidores.

Já o Indicador Coincidente Composto da Economia Brasileira (ICCE), que mensura as condições econômicas atuais, avançou 0,1% no mesmo período, para 101,0 pontos.

Segundo o economista Paulo Picchetti, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, os desafios do processo de vacinação e o surgimento de variações do vírus tiveram um impacto negativo nas expectativas, resultando na queda do IACE.

“Nesse contexto, a perspectiva do aumento no ritmo da atividade econômica nos próximos meses depende da capacidade de transformação das medidas emergenciais em políticas sustentáveis ao longo do tempo”, diz Picchetti.