Facilitação de acesso a crédito reduzirá impactos da pandemia sobre as empresas

Para o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, MP 1.028 é positiva por mitigar impactos da crise sobre as finanças das do setor produtivo enquanto recuperação consistente da economia não ocorre

A redução das exigências às empresas para que acessem o mercado de crédito em instituições públicas e privadas é medida importante para auxiliar o setor produtivo a atravessar o período de incerteza em meio à segunda onda da pandemia da Covid-19. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lembra que esse tipo de iniciativa emergencial se mostrou essencial para evitar a falência de empresas e o consequente aumento do emprego durante os período mais agudo da crise econômica, em 2020.

Segundo o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, a edição da Medida Provisória n. 1.028 é positiva ao reduzir provisoriamente, pelo período de seis meses, os documentos necessários para que as empresas tenham acesso a crédito e, assim, consigam honrar compromissos financeiros enquanto não há retomada mais consistente da economia. 

“A indústria tem buscado sensibilizar o poder público para a importância de se estender medidas emergenciais enquanto nossa economia vive esse período de transição, no qual as empresas ainda não retomaram suas atividades em plena capacidade”, diz.

Robson Andrade lembra que a edição MP 958, em abril de 2020, teve importante papel em destravar o acesso das empresas ao mercado de crédito em um período de abrupta queda no faturamento. Com o acesso ao crédito facilitado, principalmente pela dispensa da exigência da Certidão Negativa de Débito, a medida emergencial conseguiu atingir seu objetivo.

O presidente da CNI reforça, ainda, que é preciso intensificar as ações para o aumento da competitividade do Brasil, em particular da indústria brasileira, que já se mostrava debilitada antes da crise atual. Nesta agenda, a prioritária é avançar sobre o Custo Brasil, sobretudo aprovando uma reforma tributária abrangente, com simplificação do sistema de impostos e redução da burocracia. 

“É preciso tanto aumentar a competitividade do país como recuperar a confiança na economia brasileira, atrair de volta os investimentos estrangeiros e estimular o investimento doméstico”, acrescenta Robson Andrade.

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