A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Agência Internacional de Energia (AIE) argumentam em comunicado que o “salto” recente nos preços de energia reforça a necessidade de transições para uma energia mais verde, em vez de se subsidiar combustíveis fósseis. As entidades argumentam que os países devem resistir a que os governos elevem o apoio a esses combustíveis.

Em vez de apoiar combustíveis fósseis, as nações devem levar em conta a ameaça das mudanças climáticas e a necessidade de uma “recuperação verde”, acelerando investimentos em infraestrutura de energia sustentável e na criação de empregos verdes.

As entidades lembram de um compromisso de 2009 do G20 para reduzir gradualmente os subsídios com combustíveis fósseis. Grandes economias, porém, continuam a apoiar a produção e o consumo de carvão, petróleo e gás natural com centenas de bilhões de dólares ao ano, destacam.

Dados da OCDE e da AIE mostram que o apoio em geral dos governos aos combustíveis fósseis diminuiu em 2020, mas isso em grande parte graças à queda na demanda por causa da pandemia da covid-19.

No quadro atual de preços de energia mais altos e retomada na atividade, é de se esperar que aumentem esses subsídios em 2021, advertem elas.