GM amplia corte em produção na América do Norte por falta de semicondutores

No Brasil, Mercedes-Benz, Volvo, Volks e Scania já anunciaram suspensão das atividades em meio a falta de insumos e agravamenteo da pandemia

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Detroit | Reuters

A General Motors estendeu os cortes de produção na América do Norte nesta quarta-feira (24) em razão da escassez mundial de chips semicondutores que afetou o setor automotivo.

A montadora norte-americana disse que a fábrica de montagem em Wentzville, Missouri, ficará ociosa durante 29 de março e 5 de abril. A companhia estenderá também o tempo de inatividade na fábrica em Lansing, Michigan, que está desativada desde 15 de março, por duas semanas.

Fachada da sede da General Motors em Detroit, Michigan - Rebecca Cook - 24.mar.2021/Reuters

A ação foi levada em consideração na previsão anterior da GM de que a situação poderia cortar até 2 bilhões de dólares do lucro deste ano, disse o porta-voz David Barnas. A GM não revelou quanto volume seria perdido com a mudança, mas disse que a empresa pretende compensar o máximo possível de produção perdida no final do ano.

A escassez de chips ocorre depois que as fábricas de automóveis norte-americanas ficaram fechadas por dois meses durante a pandemia de Covid-19 no ano passado e os pedidos de chips foram cancelados, enquanto houve aumento da demanda da indústria de eletrônicos de consumo. As montadoras passaram, então, a competir por chips.

Os chips são usados extensivamente em carros, incluindo para monitorar o desempenho do motor, gerenciar a direção ou janelas automáticas e em sensores usados em sistemas de estacionamento e entretenimento.

Os veículos afetados pelos cortes de produção da GM incluem picapes de médio porte e os carros Cadillac CT4 e CT5 e Camaro.

Enquanto isso, a GM disse que a fábrica em San Luis Potosi, no México, desativada desde 8 de fevereiro, retomará a produção com dois turnos a partir de 5 de abril.

No Brasil, as montadoras Mercedes-Benz, Volvo, Volkswagen e Scania já anunciaram suspensão das atividades em meio à falta de insumos e ao agravamenteo da pandemia.

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