A redução do IPI anunciada nesta sexta-feira, 25, pelo Ministério da Economia em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) vai na direção certa de reduzir um imposto que nunca deveria ter existido, disse há pouco ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso. Conforme trouxe o DOU, a redução será de 25% na alíquota do IPI, o que para o executivo é muito pouco pra se dizer que vai levar a um processo de reindustrialização.

“O IPI nunca deveria ter existido porque nós já temos quatro impostos sobre consumo. Ele nasceu como um imposto regulatório para inibir o consumo de bens com externalidade negativa como cigarros e bebidas e na década de 90 se tornou um imposto arrecadatório”, lembrou Velloso.

Por isso, de acordo com o presidente da Abimaq, a redução do IPI está no caminho correto, mas, de acordo com ele, é preciso que o Congresso aprove a reforma tributária que está na PEC 110, que acaba com os demais impostos e cria o IVA, Imposto sobre Valores Agregados.

“Dentre todos os elementos que elencamos como parte do custo Brasil, o IPI é um deles”, criticou Velloso.