São Paulo, 29 de março de 2024

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28/11/2020

Indústria do aço prevê crescimento em 2021

(29/11/2020) – Depois de ter passado em queda pelo pico da crise causada pela pandemia e mostrado recuperação a partir de junho, o setor de produção de aço aposta em crescimento para 2021. A expectativa é de que as vendas internas aumentem 5,3% (19,8 milhões de toneladas) e o consumo aparente 5,8% (21,9 milhões de toneladas). Os dados foram divulgados na última sexta-feira, 27, em coletiva de imprensa do ano do Instituto Aço Brasil.

Para o segmento de aços planos é aguardado crescimento de 6% nas vendas, enquanto para o de aços longos de 5,5%. Em outubro, as vendas no mercado interno chegaram a 1,9 milhão de toneladas (em fevereiro e em julho foram vendidas de 1,5 milhões de toneladas). Atualmente os principais setores que consomem aço são: construção civil (37,6%), automotivo (24,1%) e bens de capital (20,5%), totalizando 82,2% do mercado.

As exportações, segundo a entidade, se mantiveram em patamares mínimos e declinantes em 2020, “já que o mercado interno sempre foi priorizado”. As vendas externas foram 40% inferiores ao primeiro trimestre do ano. “O setor teve que ajustar a sua capacidade de produção em função da queda de demanda, reflexo da parada do setor automotivo, de bens de capital etc. Já o setor de construção civil teve rapidez e agilidade de, em um curto espaço de tempo, fazer o ajuste da sua oferta à nova realidade de demanda”, disse Marcos Faraco, presidente do conselho diretor do Aço Brasil no biênio 2021/2022.

De acordo com o Instituto Aço Brasil a recuperação da economia se deu em três etapas a partir do inicio da pandemia, sendo a primeira de sensibilidade e observação de toda a cadeia, com realização de aporte de crédito. Na segunda etapa, nos meses de maio e junho, houve a reativação dos equipamentos de produção e a retomada da economia. Na terceira e última etapa, contextualizada no segundo semestre houve a retomada do crescimento econômico e sustentado projetando o ano de 2021. “Três momentos de superação de uma crise e muito importantes para o setor do aço, que esteve bastante presente e dialogando com todas as autoridades e com a sociedade”, argumentou o executivo.

O setor do aço tem como principais matérias-primas o ferro, o carvão, o minério, a sucata e o gusa, os quais em 2020 sofreram uma importante variação de preços. “Nós viemos ao longo do ano gerenciando essa pressão de custos e levando aos nossos clientes para que pudéssemos reestabelecer o equilíbrio dos nossos negócios”, justificou Faraco.  Ele classificou o ano de 2020 como extremamente intenso e volátil, com a resiliência de todos em teste. “Mostramos nossa capacidade de adaptação para responder rapidamente às demandas do mercado”, afirmou. Em abril a previsão do PIB para 2020 era de -9,5% e de consumo aparente -19,8%. “Hoje temos venda interna positiva, com consumo aparente muito parecido com o de 2019, mostrando a capacidade de recuperação do setor”, concluiu.

O ICIA – Índice de Confiança da Indústria do Aço alcançou um “patamar histórico” em novembro, 85,2 pontos. “O que mostra um grande otimismo do empresariado para os próximos seis meses”, destacou Marco Polo, presidente-executivo do Instituto Aço Brasil.

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