São Paulo, 26 de abril de 2024

Apoio:

Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio

17/08/2021

Brasil perde mais posições no ranking dos países industriais


(18/08/2021) – Levantamento do Iedi – Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial mostra que, entre 2005 e 2020, o Brasil despencou da 9ª para 14ª posição no ranking das maiores economias industriais do mundo.

O cálculo do Iedi foi baseado em recente estudo da Unido (United Nations Industrial Development Organization) sobre os efeitos da pandemia da Covid-19 na produção industrial do planeta.

A Unido estima que o valor adicionado da indústria de transformação mundial caiu -8,4% em 2020, principalmente devido à pandemia, que impactou a fabricação de bens e provocou rupturas nas cadeias globais de valor, bem como uma desaceleração geral da demanda.

A China, primeiro país atingido pelo surto, mas também o que primeiro a controlou, registrou um declínio de apenas -1,3% em 2020, mantendo-se como a principal produtora mundial de manufaturas, com 31,3% do total do valor adicionado do setor no mundo.

Em seguida, apareceram os Estados Unidos, com a 2ª maior manufatura do mundo, e Japão e Alemanha, em 3º e 4º lugar. No entanto, a participação destes países na indústria global retrocedeu na última década.

Já a Coréia do Sul (5º lugar) e a Índia (6º lugar) foram as que mais ascenderam no ranking mundial entre 2010 e 2020, consolidando sua presença no batalhão dos líderes da indústria global.

O Brasil, por sua vez, tem apresentado quedas constantes no ranking. Da 9ª posição em 2005 recuou para a 11ª em 2015 e para a 14ª em 2020. Ao longo deste período, a participação do país caiu quase pela metade, encolhendo de 2,2% da indústria mundial em 2005 para apenas 1,3% em 2020.

Segundo o Iedi, esta involução foi influenciada pelos efeitos das duas graves crises recentes, 2015-2016 e 2020, produzindo um declínio do valor adicionado da indústria manufatureira do Brasil de -1,5% ao ano entre 2015 e 2020.

Isso se somou a uma longa trajetória de acúmulo de distorções na estrutura produtiva brasileira, que comprometeram a competitividade da indústria, e à ausência de uma estratégia industrial que apoiasse a construção de novas competências produtivas e tecnológicas que não tivessem caráter meramente compensatório de custos sistêmicos.

Receba notícias
em seu e-mail

Usinagem Brasil © Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por:

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Privacidade.