Empresa introduz nova proposta de valor ao ressignificar resíduos

A Orizon, que tem Milton Pilão como CEO, se prepara para estabelecer importante diálogo com o mundo das artes

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Por Alice Ferraz
Atualização:

Era 1992, no Rio de Janeiro, quando mais de 100 chefes de Estado se reuniram para discutir formas de desenvolvimento sustentável no evento que ficou conhecido como a Cúpula da Terra. Na ocasião, criou-se o que viria a ser um dos maiores pilares da preservação ambiental: os 3 R’s, reduzir, reutilizar e reciclar. 

Desde então, o conceito cresceu e há quem fale em 8 R’s. No entanto, entre todas essas adições existe uma nova que desponta no horizonte do pensamento verde, uma palavra que está muito em voga entre millennials e a ultraconectada geração Z: ressignificar. A definição de tal palavra não poderia estar mais de acordo com o tempo que vivemos, afinal, ressignificar traz à tona verbos como redefinir, transformar e transmutar. 

Milton Pilão, empresário a frente da Orizon Foto: Orizon

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É baseada neste novo pensamento e comportamento humano que caminha a Orizon, empresa brasileira comandada pelo visionário empresário paulistano Milton Pilão. A companhia, que tem seu trabalho focado no tratamento e valorização de resíduos, é líder no Brasil na comercialização de créditos de carbono certificados e também na geração de energia proveniente de resíduos sólidos. “A Orizon começa na sustentabilidade, na mudança de comportamento e no aumento de consciência da sociedade em relação à questão ambiental”, explica Pilão, CEO da empresa desde 2013. 

Na Cop 26, Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas que ocorreu em Glasgow em 2021, Pilão foi enfático em seu discurso: “Quando o assunto é a mudança climática, não há nada mais impactante para o planeta do que o lixo gerado pelo ser humano. É um passivo muito pesado para o meio ambiente. 

A cada segundo é gerado algum tipo de resíduo que terá um impacto negativo e poluente no planeta. Ressignificar o lixo é tão importante quanto plantar florestas”, afirma. Segundo dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2020, publicado pela Abralpe, cada brasileiro produz, em média, 379,2 kg de lixo por ano, resíduos estes que no nosso país muitas vezes vão parar em lixões a céu aberto, poluindo o solo e a atmosfera. Nos Ecoparks da Orizon, no entanto, esse lixo é ressignificado. 

Usando tecnologia de ponta e processos de transformação – todos importados de países mundo afora –, a empresa faz com que os resíduos, que antes só prejudicariam o planeta, ganhem nova vida. Fazendo da consciência ambiental seu modelo de negócios. No ano passado, a Orizon lançou seu IPO e estreou na Bolsa com um valor de mercado de R$ 1,6 bilhão, pouco mais de um ano depois já está avaliada em R$ 2,2 bilhões.

 “Esse conceito de gerar valor e benefícios para a cadeia produtiva a partir do que seria um passivo para o planeta permeia todas as áreas de operação da companhia. Trabalhamos com energia renovável gerada a partir do lixo, com biogás, plástico verde, papel reciclado e também os créditos de carbono”, explica ainda Pilão. 

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SP-ARTE

É exatamente com o último produto citado pelo CEO que a Orizon se prepara para lançar uma ação em parceria com a SP-Arte, a maior feira de arte e design da América Latina, que conecta o público a galerias e artistas nacionais e internacionais. 

Nesta edição, que ocorre de 6 a 10 de abril, a feira vai neutralizar suas emissões de CO2 com créditos de carbono Orizon, gerados a partir da captura de gás metano dos Ecoparks da companhia. 

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Além disso, a empresa também vai patrocinar a exposição Arte e Natureza: Ressignificar para Viver, organizada sob o olhar cuidadoso da curadora Ana Carolina Ralston. Artistas como Frans Krajcberg, Daiara Tukano e Ernesto Neto são alguns dos nomes que terão as obras expostas, propondo um diálogo entre arte e sustentabilidade. “A transformação vem para mudar a vida e nossa relação com o planeta através do ato de ressignificar. A arte é sempre pioneira, liderando o caminho. 

A Orizon se espelha nesse movimento para conseguir traduzir ao público a importância da reutilização de lixo para gerar aquele passivo algo benéfico para a cadeia produtiva. O planeta precisa dessa consciência e atenção”, completa Pilão. 

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