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    “O Brasil vai crescer independentemente do que acontecer lá fora”, diz Guedes

    Ministro diz que, ao mesmo tempo que o ambiente de turbulência internacional lança desafios ao país, como aumento de preços, há cenário favorável para Brasil em relação a investimentos estrangeiros

    Anna Russida CNN

    Brasília

    O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o crescimento brasileiro está garantido, apesar da turbulência pela qual passa a economia global, com inflação em alta, risco de recessão nas principais economias e gargalos nas cadeias produtivas.

    “O Brasil vai crescer independentemente do que acontecer lá fora. Já aconteceu o inverso: o mundo avançou 20 ou 30 anos durante a globalização e o Brasil estava indo para o inferno. Agora é ao contrário: o mundo está no final de um ciclo longo e o Brasil está só começando um ciclo longo de investimentos”, disse durante a abertura do Fórum de Investimentos Brasil 2022 nesta terça-feira (14).

    Segundo Guedes, ao mesmo tempo que o ambiente de turbulência internacional lança desafios ao país, como o aumento do preço de alimentos e da energia, há um cenário favorável para o Brasil em relação a investimentos estrangeiros.

    “(Conjuntura) coloca o Brasil como a maior fronteira de investimentos aberta em um momento em que o mundo está turbulento. Havendo essa turbulência lá fora e um excesso de recursos, são trilhões de dólares em busca de onde investir”, diz.

    “O Brasil tem pelo menos três vertentes que formam a estrutura da economia do futuro: o digital; o energético verde e sustentável; e o alimentar”.

    Recessão na Europa e nos EUA

    O ministro classificou o cenário internacional como um “mar turbulento” que não vai se acalmar tão cedo. Na avaliação dele, a situação da economia mundial ainda vai “se agravar muito”.

    Nessa linha, ele afirmou não ter dúvidas de que a Europa e os Estados Unidos vão passar agora por uma recessão.

    “Não tenho a menor dúvida de que vem uma recessão na Europa e nos Estados Unidos. […] Eles tentavam um pouso suave quando veio o Covid e depois a guerra da Rússia e da Ucrânia. Desorganizou as cadeias produtivas e não existe mais a opção de pouso suave para eles, é o ‘hard landing’. Já vai dar errado”, disse.