Criação de empregos continua em ritmo acelerado, diz Guedes
"Se pegarmos os últimos 12 meses, geramos 2,8 milhões de novos empregos. O mercado formal atinge agora pela primeira vez desde 2015/2016 o patamar dos 40,8 milhões de empregos", destacou. "Estamos criando 1 milhão de empregos a cada três meses e meio ou quatro meses", completou.
O ministro apontou que todos os Estados e regiões apresentaram resultado positivo em junho, com destaque para os setores de serviços e comércio, que abriram a maior quantidade de vagas no mês, com 125.713 e 72.887 postos formais, respectivamente.
"Os setores mais atingidos pela pandemia estão na vanguarda, liderando a retomada. O Brasil continua no rumo certo, com vacinação em massa para garantir o retorno seguro ao trabalho, com a geração de novos empregos", avaliou Guedes.
Resiliência
O secretário executivo do Ministério do Trabalho e Previdência, Bruno Bianco, também avaliou que o mercado de trabalho tem mostrado resiliência na saída da crise causada pela pandemia de covid-19. "Considerando apenas as admissões, geramos 37 empregos formais por minuto em 2021, um ano de crise de proporções mundiais. Descontando as demissões, o saldo ainda é de 7 novos empregos por minuto. Isso mostra a força do mercado e a resiliência de empregadores e empregados", apontou.
"Os números são expressivos. O saldo de 1,5 milhão de vagas nos alegra e coroa o nosso trabalho. Com as medidas tomadas pelo governo, os empregadores e empregados têm uma caixa de ferramentas para que possam sair da crise e superar os problemas, fazendo que o Brasil mantenha empregos e mantenha empresas vivas", completou.
De acordo com o ministério, 3,558 milhões de trabalhadores seguiam com garantia provisória de emprego em junho graças às adesões em 2020 ou 2021 ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm). Para cada mês de suspensão ou redução de jornada pelo programa, o trabalhador tem o mesmo período de proteção à sua vaga.
Informais
Bruno Bianco disse, porém, que o grande desafio da nova pasta do Trabalho é aproximar o mercado formal do mercado informal, possibilidade a oportunidade do primeiro emprego para os mais jovens. "Todos os trabalhadores terão uma caixinha dentro de uma formalização no Brasil. Os empregados formais na CLT e os empregados informais em novas formas de contratação, mais simples, menos burocráticas e com absoluta segurança jurídica", afirmou. Segundo Bianco, a meta é ter quase todos os trabalhadores brasileiros formalizados até o fim do atual governo.
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