Na programação do pavilhão brasileiro na COP26 nesta sexta-feira (12), Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma (sindicato que reúne a indústria farmacêutica), disse que a logística reversa dos medicamentos vencidos enfrenta um cenário diferente de outros produtos como eletrônicos e óleo lubrificante.
"No nosso caso, o medicamento não pode ser reaproveitado, não vira subproduto. Ele precisa ser destruído ou seguir para aterro sanitário específico", diz.
Segundo Mussolini, também diferentemente dos outros setores, os farmacêuticos não podem repassar o custo da logística reversa para o consumidor final porque os preços são controlados.
Mussolini defende que a população também tem responsabilidade no processo para devolver o resíduo.
Ele afirma que o setor tem hoje 3.000 pontos de coleta no estado de São Paulo e vai alcançar todas as capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes até o fim de 2022.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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