Lockdown em Curitiba.
Lockdown em Curitiba.| Foto: Lineu Filho /Tribuna do Paraná

O Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar) emitiu alerta para o poder público de que o lockdown precisa reduzir em 70% a circulação de pessoas para frear a transmissão acelerada do coronavírus e, assim, aliviar os hospitais em colapso no estado. A entidade cita as aglomerações no transporte coletivo como indicativo de que o lockdown não está sendo cumprido de maneira eficaz. Após Curitiba entrar sábado (13) em lockdown por nove dias, Ponta Grossa vai adotar a mesma medida extrema nesta quinta-feira (18) por dez dias, já que não tem mais leitos de Covid-19 vagos. Em entrevista à Gazeta do Povo, a secretária municipal de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, admite que o isolamento social na capital, mesmo com o lockdown, ainda não é o ideal. “Infelizmente, estou muito triste com o que estou vendo em Curitiba. A movimentação permanece”, preocupa-se a secretária.

O Sindicato dos Médicos também alerta para a urgência de se vacinar pelo menos 30% da população. Entretanto, o Ministério da Saúde segue entregando poucas vacinas em todo o Brasil. Nesta quarta-feira (17), o governador Carlos Massa Ratinho Jr (PSD) se reúne com os governadores do Rio Grande do Sul e Santa Catarina para debater a criação de um consórcio da Região Sul para adquirir doses do imunizante fora do Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde.