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Mesmo com fraca adesão, líderes de caminhoneiros prometem manter greve

Movimentação de veículos na Rodovia Dom Pedro I, em Campinas (SP); governo não registra bloqueios - Denny Cesare/Código 19/Estadão Conteúdo
Movimentação de veículos na Rodovia Dom Pedro I, em Campinas (SP); governo não registra bloqueios Imagem: Denny Cesare/Código 19/Estadão Conteúdo

Isadora Duarte

Em São Paulo

03/11/2021 11h59Atualizada em 03/11/2021 12h32

Mesmo com adesão fraca, caminhoneiros autônomos prometem manter a greve nacional iniciada na última segunda-feira (1º), em protesto contra a alta de preços do óleo diesel.

"Continuamos a paralisação até o governo apresentar alguma resposta às demandas da categoria", disse o presidente do CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas), Plínio Dias.

"A adesão está boa, dentro do esperado e em vários estados. Há poucos caminhões rodando nas rodovias", afirmou ele. A interrupção das atividades está concentrada, porém, entre autônomos, sem adesão dos celetistas e empresas transportadoras.

Balanço divulgado ontem pelo Ministério da Infraestrutura indicou que as rodovias federais e pontos logísticos estratégicos do país continuavam sem nenhuma ocorrência de bloqueio parcial ou total.

Segundo o ministério, existia apenas um ponto de concentração no km 276 da BR-116/RJ (na rodovia Presidente Dutra), em Barra Mansa (RJ), sem bloqueio e sem abordagem a caminhoneiros que seguiam viagem.

Diante da proibição de interdições e bloqueios nas estradas, a greve nacional está restrita a manifestações às margens das rodovias e para veículos estacionados em postos de combustíveis.

O governo federal se antecipou aos atos e obteve 29 liminares judiciais proibindo bloqueios nas estradas e em pontos logísticos estratégicos de 20 estados.

"O movimento segue aqui em Ijuí (RS), apesar do efeito das liminares", afirmou o diretor da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), Carlos Alberto Litti Dahmer.