O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 1,13% em setembro, desacelerando frente ao ganho de 1,44% verificado em agosto e também em relação à alta de 1,16% registrada na terceira quadrissemana do mês passado, segundo dados publicados nesta segunda-feira pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O resultado de setembro ficou dentro das estimativas de oito instituições de mercado consultadas pelo Projeções Broadcast, que iam de alta de 1,06% a 1,18%, mas acima da mediana, de 1,09%. Entre janeiro e setembro, o IPC-Fipe acumulou inflação de 7,26%. Nos 12 meses até setembro, a alta acumulada foi de 10,52%, exatamente em linha com a projeção de analistas.

No último mês, três dos sete componentes do IPC-Fipe perderam força: Habitação (de 1,50% em agosto para 0,80% em setembro), Alimentação (de 2,29% para 1,38%) e Educação (de 0,04% para 0,00%).

Por outro lado, houve aceleração dos itens Transportes (de 1,25% em agosto para 1,32% em setembro), Despesas Pessoais (de 1,61% para 2,12%) e Vestuário (de 0,11% para 0,79%). Saúde, por sua vez, migrou para inflação (de -0,04% para 0,07%) de um mês para o outro.

Veja abaixo como ficaram os componentes do IPC-Fipe no mês de setembro:

– Habitação: 0,80%

– Alimentação: 1,38%

– Transportes: 1,32%

– Despesas Pessoais: 2,12%

– Saúde: 0,07%

– Vestuário: 0,79%

– Educação: 0,00%

– Índice Geral: 1,13%