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O mercado de produtos orgânicos derivados de leite cresce 30% ao ano no Brasil, mas ainda não chega a 1% da produção total do País. Os principais desafios são a logística e o tempo curto de prateleira. Por outro lado, vem crescendo o número de projetos de certificação, atraído pela fidelização do consumidor e por preços até 70% maiores do que os pagos pelos produtos convencionais.

As conclusões são do especialista Luiz Henrique Witzler, presidente e fundador do Serviço Brasileiro de Certificações (SBC), empresa líder em certificação de fazendas pecuárias para exportação à Europa, e sócio-proprietário do IBD Certificações, Instituto Biodinâmico, que responde por dezenas de certificações sociais, ambientais e de produtos da pecuária, de tecidos, perfume, entre outros, com atuação em mais de 20 países.

"A atuação de produção e os mercados de orgânicos no Brasil tiveram regulamentação em 2007, com legislação semelhante à da Europa. A atividade é controlada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e atualmente são 2 mil vacas certificadas", informou Luiz Henrique Witzler durante o Encontro da Pecuária Leiteira, promovido pela Scot Consultoria, em Ribeirão Preto (SP). O Encontro reuniu oito especialistas e discutiu o mercado e as diferentes formas de agregação de valor no leite.

O Brasil é o quarto maior produtor de leite do mundo, com 35 bilhões de litros em 2017, uma queda de 5% sobre o ano anterior. A atividade rende margens pequenas, o perfil dos fazendeiros é bem diverso e a maioria dos produtores não tem capital para investir em novas tecnologias. Por isso, a produção de venda de orgânicos pode ser uma alternativa interessante. "Em países como Estados Unidos e Austrália, 30% dos produtos orgânicos são lácteos. É produto seguro, com mercado em franco crescimento e um consumidor muito fiel, que aceita pagar a mais porque são itens produzidos sem antibióticos, de forma natural e com proteção do meio ambiente", explicou Witzler.

Com informações do site Agrolink.

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