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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Procon-SP entra em investigação sobre vazamento de dados de mais de 100 milhões de contas de celular

Órgão pede explicações para Claro, Oi, Tim, Vivo e PSafe; empresas negam vazamento

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São Paulo

O Procon-SP entrou no caso do vazamento de dados de mais de 100 milhões de contas de celulares e notificou as operadoras de telefonia Claro, Oi, Tim e Vivo pedindo explicações sobre o ocorrido.

A Psafe, empresa de segurança cibernética que descobriu o vazamento, também foi notificada. O Procon-SP questiona como ela foi informada sobre o vazamento dos dados e o que a motivou a torná-lo público.​

Já às teles o órgão pede confirmação se houve o vazamento de suas bases e qual foi o motivo, além das medidas para evitá-lo e como será a reparação dos danos.

Segundo o diretor-executivo do Procon-SP, Fernando Capez​, o órgão está investigando, e as empresas têm 72 horas para responder a partir desta quarta (17).

O caso já está sendo apurado pela ANDP (Autoridade Nacional de Proteção de Dados), e o Ministério da Justiça também notificou as operadoras nesta semana.

Procuradas pela coluna, as empresas negam o vazamento de dados e dizem que têm altos padrões de segurança.

A Tim afirma que trabalha com as melhores práticas de cibersegurança e que não identificou ataque ou vazamento que colocasse em vulnerabilidade os dados de clientes ou da empresa.

A Vivo também diz que não teve vazamento e que tem controles rígidos.

A Oi diz que entende que não deve ser alvo de questionamento no caso porque não verificou nenhum indício de vazamento dos dados dos clientes. Também diz que trabalha com elevados padrões de segurança e privacidade.

A Claro diz que investe em segurança e faz monitoramento constante para identificar fraudes e proteger seus clientes. Diz também que segue investigando e colabora com as autoridades.

O Grupo CyberLabs, que abrange a PSafe, diz que identificou os recentes "possíveis incidentes de segurança" a partir do uso de inteligência artificial e comunicou as autoridades. Em nota, a empresa afirma que vem colaborando com as investigações e está em contato com a ANPD.

com Mariana Grazini

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