Nota de R$ 100
| Foto: Marcelo Andrade/ Arquivo/ Gazeta do Povo

Um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) estima que empresas sonegam R$ 417 bilhões em tributos, por ano, no Brasil. A conta leva em consideração tanto o número de empresas que não são flagradas pela fiscalização quanto a quantidade de infrações lavradas pelo governo que resistem a contestações judiciais.

De acordo com o documento, indícios de sonegação estão presentes em 47% das empresas de pequeno porte do país; 31% das de médio porte; e 16% das grandes empresas. Considerando os setores, é na indústria que ocorre o maior nível de sonegação. Em segundo lugar aparecem empresas de serviços financeiros, seguidas pelas prestadoras de serviço e pelo comércio.

Apesar do valor significativo, a sonegação tem diminuído ao longo dos anos, de acordo com o IBPT. Em 2004, a sonegação fiscal correspondia a 39% da arrecadação tributária. A taxa foi caindo até que, em 2019, chegou a 15%. Segundo o documento, os sistemas de controle fiscal permitiram que o Brasil possua o menor índice de sonegação empresarial da América Latina, com valor semelhante ao da média dos países desenvolvidos.

Veja a íntegra do estudo produzido pelo IBPT: