A criação de empregos com carteira assinada voltou a crescer em maio, segundo dados do Novo Caged. Foram 280,7 mil, o que significa um acumulado de 1,2 milhão de postos de trabalho ao longo de 2021. No mesmo período do ano passado tinham sido fechadas 1,1 milhão de vagas, de acordo com dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho.
Setores mais fragilizados pela crise foram os principais motores do crescimento do emprego: os serviços puxaram a abertura de empregos, com um saldo de 111 mil, seguidos por comércio (60,5 mil) e indústria (44,1 mil).
Todas as unidades da federação criaram mais empregos do que fecharam. O maior saldo foi em São Paulo (104,7 mil), seguido de Minas Gerais (32 mil), Rio de Janeiro (17,6 mil), Paraná (15,8 mil) e Santa Catarina (13,6 mil).
"É a economia brasileira que continua surpreendendo. Setores fragilizados, como o comércio e os serviços, foram os destaques em maio. É uma recuperação bastante abrangente, em um ritmo rápido", diz o ministro da Economia, Paulo Guedes.
O secretário especial de Trabalho, Bruno Bianco, prometeu políticas ativas de emprego para o segundo semestre. Estão previstas medidas para dar mais segurança jurídica, reduzir burocracia e custos de contratação. "Estamos preservando empregos, empresas e empresários."
O salário médio real de admissão caiu 4,1% entre abril e maio, para R$ 1.797,10, interrompendo uma sequência de duas altas seguidas. O valor é o segundo menor do ano. Em fevereiro, foi registrado R$ 1.765,30.
O número de requerimentos de seguro-desemprego voltou a cair pelo segundo mês seguido. Em maio, foram feitos 527,1 mil pedidos, uma queda de 45,1% em relação ao mesmo mês de 2020, que foi fortemente influenciado pela crise da pandemia.
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