Valquir Aureliano

O Índice FipeZAP+, que acompanha o comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras, acumula uma alta de 5,47% nos 12 meses encerrados em janeiro de 2022. Comparativamente, a variação média dos preços de venda de imóveis residenciais registrada pelo índice é inferior à inflação acumulada pelo IPCA/IBGE (+10,38%) no mesmo recorte temporal.

Mas, individualmente, 48 das 50 cidades monitoradas registraram elevação nominal dos preços residenciais no horizonte analisado, sendo que em 14 delas as variações superaram a inflação acumulada pelo IPCA/IBGE. Curitiba foi uma delas. Aqui, a alta veriificada nos últimos 12 meses ficou em 14,86%. Em dezembro a alta foi de +0,67%.

No ano, altas também nas capitais Vitória (+20,65%), Maceió (+18,31%), Florianópolis (+16,13%), Goiânia (+15,14%), Brasília (+9,35%), João Pessoa (+8,45%) e Manaus (+8,43%), Campo Grande (+8,21%), Fortaleza (+6,44%), São Paulo (+4,14%), Recife (+4,41%) e Porto Alegre (+4,99%).

Em Curitiba o preço médio do metro quadrado chegou em janeiro em R$ 7.550, situando-se em posição intermediária entre os maiores valores nas capitais. O maior valor é de São Paulo (R$ 9.751/m²), seguido pelo Rio de Janeiro (R$ 9.664/m²). O menor valor é de Goiânia (R$ 5.216 /m²).

Ainda na Capital do Paraná, o metro quadrado mais caros foram encontrados no Batel (R$ 10.467 /m²), Ahu (R$ 9.388 /m²), Juvevê (R$ 9.330 /m²), Cabral (R$ 9.182 /m²), Bigorrilho (R$ 8.929 /m²), Água Verde (R$ 8.052 /m²) e Centro (R$ 7.189 /m²).

Entre os mais baratos estão Portão (R$ 6.389 /m²), Campo Comprido (R$ 5.720 /m²) e Cidade Industrial de Curitiba (R$ 5.178 /m²).