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COVID-19: 8 gráficos mostram os efeitos sobre as maiores economias do mundo

De desemprego à queda no consumo, veja como o avanço do coronavírus impactou (e ainda impacta) alguns dos motores da economia global


02/02/2021 16:40 - atualizado 02/02/2021 17:43


(foto: BBC)
(foto: BBC)

A pandemia do novo coronavírus atingiu quase todos os países do mundo. A disseminação da COVID-19 cobrou uma fatura alta de suas economias e empresas, enquanto os governos ainda têm dificuldade em conter a propagação da doença.

Apesar do desenvolvimento de novas vacinas, muitos ainda estão se perguntando como será a recuperação. Para isso, precisamos antes entender melhor o impacto econômico do vírus até agora.

O fluxo global de ações

Grandes mudanças nos mercados de ações, nos quais as participações em empresas são compradas e vendidas, podem afetar o valor das pensões ou contas de poupança individuais.

Índices de bolsas importantes como o FTSE (Londres), o Dow Jones Industrial Average (Nova York) e o Nikkei (Tóquio) sofreram quedas enormes à medida que o número de casos de covid-19 cresceu nos primeiros meses da crise.


Os principais mercados de ações da Ásia e dos Estados Unidos se recuperaram após o anúncio da primeira vacina, em novembro, mas o FTSE ainda está no vermelho. O índice caiu 14,3% em 2020, seu pior desempenho desde 2008.


(foto: BBC)
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Em resposta, os bancos centrais de muitos países, incluindo do Reino Unido, reduziram as taxas de juros. Isso deveria, em tese, baratear os empréstimos e estimular os gastos para impulsionar a economia.

Alguns mercados se recuperaram em janeiro, mas o primeiro mês do ano é tradicionalmente um período de alta no mercado acionário.


Os analistas estão preocupados com a possibilidade de mais lockdowns e atrasos nos programas de vacinação desencadearem mais volatilidade no mercado neste ano.


Um ano difícil para quem procura emprego

Muitas pessoas perderam seus empregos ou viram seus rendimentos serem cortados. As taxas de desemprego aumentaram nas principais economias.


(foto: BBC)
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Nos Estados Unidos, a proporção de desempregados chega a 8,9% ao ano, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), sinalizando o fim de uma década de expansão do emprego.

Milhões de trabalhadores também foram colocados em esquemas de retenção de empregos financiados pelo governo, já que setores da economia, como turismo e hotelaria, quase paralisaram.


A quantidade de novas oportunidades de emprego ainda é muito pequena em muitos países.


As vagas de emprego disponíveis na Austrália voltaram ao mesmo patamar de 2019, mas estão diminuindo na França, Espanha, Reino Unido e em vários outros países.


(foto: BBC)
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Alguns especialistas alertaram que pode levar anos até que os níveis de emprego retornem aos de antes da pandemia.

A maioria dos países em recessão

Se a economia está crescendo, isso geralmente significa mais produção de riqueza e mais empregos.

Isso é medido observando-se a variação percentual do Produto Interno Bruto (PIB), ou o valor dos bens e serviços produzidos, normalmente ao longo de três meses ou um ano.

O FMI estima que a economia global tenha encolhido 4,4% em 2020. A organização descreveu o declínio como o pior desde a Grande Depressão dos anos 1930.


(foto: BBC)
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A única grande economia a crescer em 2020 foi a China: 2,3%.

O FMI, entretanto, prevê um crescimento global de 5,2% em 2021, impulsionado principalmente por países como Índia e China, que têm uma previsão de crescimento de 8,8% e 8,2%, respectivamente.


A recuperação de grandes economias dependentes de serviços que foram duramente atingidas pelo surto, como o Reino Unido ou a Itália, deve ser lenta.

No Brasil, a previsão do FMI para 2021 é de crescimento de 3,6% no PIB, depois de um tombo estimado em 4,5% no ano passado.

Longe de decolar

A indústria de turismo foi gravemente prejudicada, em um ano com muito menos voos e viagens de negócios ou lazer. Novas variantes do vírus, descobertas nos últimos meses, forçaram muitos países a aplicar restrições ainda mais rígidas a viajantes.


Dados do serviço de rastreamento de voos Flight Radar 24 mostram que o número de voos em todo o mundo sofreu um grande impacto em 2020 e ainda está longe de se recuperar.


(foto: BBC)
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O setor de hospitalidade fechou suas portas em todo o mundo

O setor de hospitalidade foi duramente atingido, ceifando milhões de empregos e deixando um rastro de empresas falidas.

Os dados da Transparent, uma empresa de inteligência líder do setor, registrou uma queda nas reservas em todos os principais destinos de viagens.


(foto: BBC)
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Bilhões de dólares foram perdidos em 2020, e, embora a previsão para 2021 seja melhor, muitos analistas acreditam que as viagens internacionais e o turismo não retornarão aos níveis normais até cerca de 2025.

Fazendo compras... em casa

O movimento no varejo sofreu quedas sem precedentes, porque muitos clientes ficaram em casa. Novas variantes do vírus e picos de casos têm agravado os problemas neste início de 2021.

obrigatório do comércio (imposto após a segunda onda de COVID-19), de acordo com a empresa de pesquisas ShopperTrak,


(foto: BBC)
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Pesquisas sugerem que os consumidores ainda estão receosos em voltar às lojas. A gigante da contabilidade EY diz que, segundo suas pesquisas, 67% dos clientes não estão dispostos a viajar mais de 5 km para fazer compras.

Essa mudança de comportamento impulsionou significativamente o varejo online, que teve uma receita global de US$ 3,9 trilhões (R$ 21,1 bilhões) em 2020.

A hora das empresas farmacêuticas

Governos em todo o mundo prometeram bilhões de dólares para vacinas e tratamentos contra a COVID-19. As ações de algumas empresas farmacêuticas envolvidas dispararam.

Moderna, Novavax e AstraZeneca tiveram altas significativas. Mas a Pfizer viu o preço de suas ações cair.


A parceria com a BioNTech, o alto custo de produção e gerenciamento da vacina, e o número crescente de concorrentes do mesmo tamanho têm reduzido a confiança dos investidores na empresa para ter um faturamento maior em 2021.


(foto: BBC)
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Várias farmacêuticas já começaram a distribuir doses, e muitos países iniciaram seus programas de vacinação. Outras, como Johnson & Johnson e Sanofi/GSK, se unirão aos esforços de distribuição de vacinas ao longo de 2021.


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