Depois do acordo coletivo com o Sindicato dos Metalúrgicos pelo encerramento da produção em Taubaté (SP), a Ford chega nesta quarta (12) à aprovação da proposta com os trabalhadores de Camaçari (BA).
O desfecho de Camaçari é importante para a montadora porque abrange cerca de 4.000 trabalhadores. As negociações se arrastavam desde o início de janeiro quando a montadora anunciou o fim de sua produção em todas as fábricas no Brasil.
A assembleia foi convocada para esta manhã no complexo da Ford na cidade, depois de 33 rodadas de negociação do sindicato no prazo da mediação do Tribunal Regional do Trabalho para debater a proposta de encerramento dos contratos dos funcionários.
Assim como no acordo de Taubaté, a indenização mínima fica em R$ 130 mil.
No caso dos empregados operacionais, a Ford vai pagar cerca de dois salários por ano trabalhado mais um valor fixo adicional. Para os administrativos será um salário. O valor deste salário equivale ao nominal, ou seja, sem adicionais noturno e triênio, por exemplo.
Pelo acordo, a montadora também se compromete a oferecer seis meses de plano médico pelo sindicato e uma remuneração a mais para os funcionários operacionais que possuem restrição médica ocupacional. Um programa de qualificação profissional e suporte para a recolocação no mercado de trabalho com empresa especializada também entram nas ações da Ford.
Com Mariana Grazini e Andressa Motter
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