Assim como a Bolsa subiu logo após a carta de recuo do presidente Jair Bolsonaro, na tarde desta quinta (9), grandes nomes do empresariado também respiraram aliviados.
A avaliação é que, com os eventos de seus seguidores na terça (7) e os desdobramentos de quarta (8), que incluíram até a gestação de uma greve de caminhoneiros, Bolsonaro criou uma situação que ficou insustentável para ele próprio.
O problema é que a sinuca de bico em que ele se meteu leva junto a sociedade e a economia, o que encurtou ainda mais a paciência de grande parte do empresariado.
Segundo um destes empresários, a tensão dos últimos dias chegou a prejudicar a produtividade no escritório da companhia, porque sua equipe perdeu tempo acompanhando os últimos lances do noticiário político.
O alívio foi imediato, porém, todos sabem que pode ser curto e fazem a ressalva de que o respiro vale até a próxima crise.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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