Por g1


O Indicador Antecedente de Emprego do Brasil piorou pelo quarto mês consecutivo, caindo 1,4 ponto em fevereiro, para 75,1 pontos, menor nível desde agosto de 2020 (74,8 pontos), segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

"Os últimos resultados sugerem que a recuperação do mercado de trabalho deve ser mais lenta do que a ocorrida em 2021, para o mercado de trabalho. O ambiente macroeconômico difícil e potenciais riscos de aumento da incerteza global, não permitem vislumbrar uma mudança na trajetória do indicador no curto prazo”, afirmou Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE.

Indicador antecedente do emprego — Foto: Economia g1

Entre os componentes do índice, o principal destaque negativo foi o indicador de Situação Atual dos Negócios da Indústria, que reduziu 1,0 ponto a variação do IAEmp no mês. Além disso, os indicadores que medem a Tendência dos Negócios nos próximos seis meses e as intenções de contratação nos próximos três meses (Emprego Previsto), ambos no setor de Serviços, contribuíram -0,3 e -0,3 ponto, respectivamente para a variação do indicador.

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 11,1% no trimestre encerrado em dezembro, mas a falta de trabalho ainda atinge 12 milhões de brasileiros, segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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