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PNAD Contínua Trimestral: desocupação recua em 15 das 27 UFs no 4° trimestre de 2021

24/02/2022 09h00 | Atualizado em 13/05/2022 08h06

A taxa de desocupação do país no 4° trimestre de 2021 foi de 11,1%, caindo 1,5 ponto percentual (p. p.) em relação ao trimestre de julho a setembro de 2021 (12,6%) e 3,0 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2020 (14,2%). Já a taxa média anual caiu de 13,8% em 2020 para 13,2% em 2021.

Ante o trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em 15 unidades da federação, com estabilidade nas demais. As maiores quedas foram em Alagoas (2,6 p. p.) e Sergipe (2,5 p. p.). As maiores taxas de desocupação foram as do Amapá (17,5%), Bahia (17,3%), Pernambuco (17,1%) e as menores, de Santa Catarina (4,3%), Mato Grosso (5,9%) e Mato Grosso do Sul (6,4%). A taxa de desocupação por sexo foi de 9,0% para os homens e 13,9% para as mulheres no 4° trimestre de 2021. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (9,0%) e acima para os pretos (13,6%) e pardos (12,6%). A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (18,4%) superava as taxas dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 11,8%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (5,2%).

As maiores taxas médias anuais de desocupação foram observadas em Pernambuco (19,9%), Bahia (19,5%) e Sergipe (17,9%) e as menores, em Santa Catarina (5,5%), Mato Grosso (8,0%), Paraná (8,4%).

No 4° trimestre de 2021, a taxa composta de subutilização (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 24,3%. Piauí (42,8%) teve a maior taxa, seguido por Maranhão (40,5%), Sergipe (39,6%) todas acima de 39%. As menores taxas foram de Santa Catarina (8,6%), Mato Grosso (12,3%) e Rondônia (15,0%).

A taxa média anual de subutilização para o Brasil ficou em 27,2%. Entre as Unidades da Federação, as maiores taxas ficaram com Piauí (45,4%), Maranhão (44,5%) e Alagoas (42,6%) e as menores com Santa Catarina (10,2%), Mato Grosso (14,2%) e Paraná (17,4%).

O número de desalentados no 4° trimestre de 2021 foi de 4,8 milhões de pessoas. O maior número estava na Bahia (682 mil desalentados, ou 14,2% do contingente nacional). Já a média anual de desalentados foi de 5,3 milhões de pessoas em 2021, sendo os maiores contingentes observados na Bahia (715 mil pessoas), Maranhão (619 mil) e São Paulo (519 mil) e os menores, em Roraima (16 mil), Mato Grosso (25 mil) e Rondônia (27 mil).

O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 4º tri de 2021 foi de 4,3%. Maranhão (17,0%) e Alagoas (14,1%) tinham os maiores percentuais, Santa Catarina (0,6%), Mato Grosso (1,2%) e Rio Grande do Sul (1,3%), os menores. Na média anual, o percentual de desalentados ficou em 4,9% em 2021, com maiores proporções no Maranhão (18,8%), Alagoas (15,9%) e Piauí (13,7%) e menores proporções em Santa Catarina (0,8%), Mato Grosso (1,4%) e Rio Grande do Sul (1,5%).

O percentual de empregados com carteira assinada era de 73,5% dos empregados do setor privado. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,9%), São Paulo (81,5%), Rio Grande do Sul (80,9%) e os menores no Piauí (48,6%), Maranhão (50,0%) e Pará (51,1%).

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 27,1%. Os maiores percentuais foram do Amapá (38,0%), Amazonas (36,2%) e Pará (35,0%) e os menores, do Distrito Federal (20,9%), Mato Grosso do Sul (23,6%) e São Paulo (23,7%).

A taxa de informalidade para o Brasil foi de 40,7% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (62,7%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (58,7%) e as menores, com Santa Catarina (27,3%), São Paulo (31,2%) e Rio Grande do Sul (33,0%).

A taxa média anual de informalidade para o país foi de 40,1% da população ocupada. As maiores médias anuais ficaram com Pará (61,0%), Maranhão (60,2%) e Amazonas (59,5%) e as menores, com Santa Catarina (26,5%), São Paulo (30,4%) e Distrito Federal (31,3%).

Taxas de desocupação recuaram em 20 UFs frente ao ano anterior

Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação caiu em 15 unidades da federação, com estabilidade nas demais. As maiores quedas foram em Alagoas (2,6 p.p.) e Sergipe (2,5 p.p.).

frente ao mesmo trimestre de 2020, 20 unidades da Federação tiveram queda na taxa e as demais mantiveram estabilidade no indicador. As maiores quedas foram observadas em Alagoas (-5,9p.p.), Rio de Janeiro (-5,4p.p) e Roraima (-5,3p.p).

Taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais de idade, por UF,
frente ao trimestre móvel anterior (%) - 4° trimestre de 2021
UF 3T 2021 4T 2021 situação
Rondônia 7,8 6,8
Acre 13,8 13,2
Amazonas 13,4 13,1
Roraima 10,6 9,2
Pará 11,9 11,0
Amapá 17,5 17,5
Tocantins 10,8 9,6
Piauí 11,9 11,9
Paraíba 14,5 13,0
Espírito Santo 10,0 9,8
Rio Grande do Sul 8,4 8,1
Mato Grosso 6,6 5,9
Paraná 8,0 7,0
Santa Catarina 5,3 4,3
Mato Grosso do Sul 7,6 6,4
Minas Gerais 10,7 9,4
Ceará 12,4 11,1
Goiás 10,0 8,7
Bahia 18,7 17,3
Brasil 12,6 11,1 🠗
Maranhão 15,0 13,4
Rio de Janeiro 15,9 14,2
Rio Grande do Norte 14,7 12,7
Pernambuco 19,3 17,1
São Paulo 13,4 11,1
Distrito Federal 14,5 12,1
Sergipe 17,0 14,5
Alagoas 17,1 14,5

PI tem a maior taxa de subutilização (42,8%) e SC a menor (8,6%)

No 4° trimestre de 2021, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 24,3%. Piauí (42,8%) apresentou a maior taxa, seguido por Maranhão (40,5%) e Sergipe (39,6%). Já as menores taxas ficaram com: Santa Catarina (8,6%), Mato Grosso (12,3%) e Rondônia (15,0%).

Taxa composta de subutilização da força de trabalho por UF (%) – 4° trimestre de 2021

 

AP tem a maior proporção de conta própria (38,0%) e DF a menor (20,9%)

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 27,1%. Os maiores percentuais ficaram com as regiões Norte (33,9%) e Nordeste (30,5%). As unidades da federação com os maiores percentuais foram Amapá (38,0%), Amazonas (36,2%) e Pará (35,0%) e os menores, Distrito Federal (20,9%), Mato Grosso do Sul (23,6%) e São Paulo (23,7%).

Percentual de pessoas ocupadas como conta própria, por UF (%) - 4° trimestre 2021
UF Valor
Distrito Federal 20,9
Mato Grosso do Sul 23,6
São Paulo 23,7
Mato Grosso 23,8
Santa Catarina 25,2
Minas Gerais 25,3
Alagoas 25,4
Goiás 25,5
Paraná 25,5
Espírito Santo 26,0
Rio Grande do Sul 26,8
Tocantins 27,0
Rio Grande do Norte 27,1
Brasil 27,1
Ceará 29,1
Rio de Janeiro 29,2
Sergipe 29,5
Acre 29,6
Bahia 30,5
Paraíba 30,7
Rondônia 30,9
Piauí 32,3
Maranhão 32,4
Pernambuco 33,1
Roraima 33,6
Pará 35,0
Amazonas 36,2
Amapá 38,0

Menor percentual de trabalhadores com carteira é do PI (48,6%) e o maior, de SC (87,9%)

No 4º tri de 2021, 73,5% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. As Regiões Norte (59,4%) e Nordeste (56,9%) apresentaram as menores taxas. Entre os trabalhadores domésticos, 24,6% tinham carteira de trabalho assinada no país.

Dentre as unidades da Federação, os maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado estavam em Santa Catarina (87,9%), São Paulo (81,5%), Rio Grande do Sul (80,9%) e os menores no Piauí (48,6%), Maranhão (50,0%) e Pará (51,1%).

Percentual de empregados COM carteira entre os empregados do setor privado, por UFs (%) - 4º trimestre 2021
UF Valor
Piauí 48,6
Maranhão 50,0
Pará 51,1
Paraíba 54,9
Bahia 54,9
Ceará 56,0
Sergipe 57,7
Alagoas 59,2
Tocantins 62,6
Pernambuco 64,0
Roraima 64,9
Rio Grande do Norte 65,5
Amazonas 66,4
Acre 66,7
Amapá 70,3
Goiás 70,5
Rondônia 72,6
Brasil 73,5
Minas Gerais 73,8
Espírito Santo 74,7
Mato Grosso 75,2
Distrito Federal 75,4
Rio de Janeiro 77,7
Mato Grosso do Sul 77,9
Paraná 80,1
Rio Grande do Sul 80,9
São Paulo 81,5
Santa Catarina 87,9

Frente ao trimestre anterior, rendimento médio recua em quatro regiões

No 4º trimestre de 2021, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 2.447. Este resultado apresentou redução de 3,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.538) e de 10,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.742).

Na comparação entre o 3º e o 4º trimestre de 2021, apenas a Região Centro-Oeste apresentou estabilidade estatística e as demais tiveram queda. Em relação ao 4º trimestre de 2020, todas as regiões apresentaram queda do rendimento médio.

A massa de rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimada em R$ 229,4 bilhões de reais, registrando estabilidade em relação ao trimestre anterior (R$ 230,7 bilhões de reais) e em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 233,6 bilhões de reais).

PA tem a maior taxa de informalidade (62,7%) e SC, a menor (27,3%)

A taxa de informalidade no 4° trimestre de 2021 ficou em 40,7% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (62,7%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (58,7%) e as menores, com Santa Catarina (27,3%), São Paulo (31,2%) e Rio Grande do Sul (33,0%).

Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; Empregador sem registro no CNPJ; Trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; Trabalhador familiar auxiliar.

Taxa de informalidade da população ocupada, por UFs (%) - 4º trimestre de 2021
UF Valor
Pará 62,7
Maranhão 59,4
Amazonas 58,7
Piauí 57,4
Bahia 55,3
Ceará 53,9
Sergipe 53,7
Paraíba 52,6
Pernambuco 52,6
Amapá 50,4
Alagoas 47,8
Roraima 47,5
Acre 47,4
Rondônia 47,0
Tocantins 45,2
Rio Grande do Norte 45,2
Goiás 41,0
Brasil 40,7
Minas Gerais 39,4
Mato Grosso 38,5
Rio de Janeiro 38,4
Espírito Santo 38,2
Mato Grosso do Sul 35,6
Distrito Federal 33,7
Paraná 33,5
Rio Grande do Sul 33,0
São Paulo 31,2
Santa Catarina 27,3