Como empresas automotivas e da mobilidade podem usar o metaverso
Exemplos já são concretos no cotidiano de montadoras do setor automotivo
Uma das tendências que mais ganha força na relação entre marcas e seus consumidores é o metaverso, a imersão virtual. No setor automotivo e da mobilidade já é possível ver sinais disso na aplicação, por exemplo, de realidade virtual nas concessionárias, para auxílio às vendas, e dentro das fábricas, no desenvolvimento de novos produtos.
Contudo, ainda há muito campo para ser explorado, disseram especialistas no assunto que participaram do #AMME - Automotive & Mobiliity Marketing Experience 2022, evento realizado por Automotive Business no Golden Hall do Sheraton WTC, em São Paulo (SP).
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"Muito se avançou mas as empresas do setor automotivo precisam focar em mais aplicações que envolvam metaverso e realidade virtual, no sentido de aumentar a interatividade do cliente com os seus produtos", disse Caroline Dalmolin, diretora de parceria da Meta, holding que controla o Facebook.
Um dos exemplos que já existem no país é o da Volkswagen, que criou o showroom virtual - o cliente visualiza virtualmente o interior dos veículos da oferta por meio de um óculos digital. Com relação ao metaverso, a BMW lançou o SUV iX no Metaverso Complexo, plataforma do servidor de eSports.
Afora a questão da exploração da tecnologia em novos projetos comerciais, existe também a questão cultural no entorno dessas tecnologias. Segundo Giacomo Groff, diretor executivo de estratégia da R/GA, o mercado precisa acompanhar a evolução das soluções e, portanto, do comportamento do consumidor.
"A aplicação de realidade virtual, mais do que melhorar os processos das empresas, tem o papel de inserir o consumidor em um novo cenário, no qual ele poderá ter uma experiência muito mais ampla do que aquela que ele atualmente vive apenas no mundo off-line", disse Groff.