São Paulo, 17 de abril de 2024

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31/07/2021

Pela 3ª vez, Abimaq eleva previsão de alta em 2021


(01/08/2021) – Pela terceira vez no ano, a indústria de máquinas e equipamentos fez uma revisão de suas projeções para o ano de 2021. Em janeiro, a expectativa era a de que o setor poderia atingir crescimento de 6,9%, na comparação com o ano anterior. Em abril, a projeção foi elevada para 13,5%. Agora, em julho, novo aumento, desta vez para 18 a 20%.

“Quando rodamos pela última vez nosso modelo matemático, a expectativa era de crescimento de 13,5%. Com o passar do tempo, com mais informações, o modelo foi revisado”, comentou José Velloso, presidente-executivo da Abimaq. O setor fechou o primeiro semestre com aumento médio de 40%, incluindo máquinas agrícolas (que registrou alta de 62% sobre o primeiro semestre de 2020).

“Esse índice acumulado deve ser diluído ao longo dos próximos meses, já que o primeiro semestre de 2020, devido à pandemia, é uma base baixa de comparação. A partir de agora, devem ir saindo os dados de base baixa e entrando a base alta do segundo semestre. Portanto, nossa previsão agora é de um aumento de 18 a 20% sobre o ano passado, que é um crescimento elevado”, explica.

Velloso fez estes comentários quarta-feira passada, durante a coletiva de imprensa para a apresentação do balanço semestral do setor. No primeiro semestre de 2021, foram apurados R$ 100,26 milhões de receita líquida, volume 40,3% superior ao mesmo período de 2020. Deste total, R$ 77,26 foram obtidos com vendas domésticas, 53,8% acima do obtido no 1º semestre de 2020. Já as exportações somaram US$ 4,05 milhões, com alta de 21,7%; e a importações, US$ 10,12, alta de 12,1%.

Segundo o executivo, dois fatores poderiam contribuir para a melhora do resultado do setor, o aumento das exportações – que nos últimos doze meses apresentam resultado negativo de 3,7%, embora tenham crescido no semestre e em junho, em relação a maio, 6,2%. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, as vendas externas de junho são 66.9% maiores.

O outro fato seria a maior (e melhor) oferta de financiamento. “Hoje, 76% dos negócios do setor são realizados com capital próprio dos compradores. Isso não existe em lugar nenhum do mundo, só no Brasil. Recursos para financiamentos existem, mas são muito caros. O do BNDES é muito alto, assim como o do mercado livre. Não há incentivo para o investimento em máquinas no Brasil”, comenta Velloso.

A entidade também destacou os aumentos na utilização da capacidade instalada e na carteira de pedidos. A carteira de pedidos está 37,7% acima do nível observado em junho de 2020. Outro ponto positivo, comemorado pela Abimaq, é o aumento no número de empregos: em junho, o setor registrou o 12º crescimento consecutivo no número de pessoas empregadas. Hoje, o quadro de pessoal empregado diretamente na indústria de máquinas e equipamentos totaliza 357 mil pessoas. Nos últimos 12 meses foram criados 61 mil postos de trabalho, com alta de 8,8% sobre junho do ano passado.

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