São Paulo, 29 de março de 2024

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18/09/2021

Com novos parceiros, Palbit cresce no mercado brasileiro


(19/09/2021) – A Palbit, fabricante de ferramentas de corte de Portugal, reestruturou totalmente sua operação no Brasil. Desde o final do ano passado, a empresa está sob a direção de Francisco Lemes, que já trabalhava como distribuidor da marca há oito anos e que vem promovendo um reposicionamento comercial da empresa, em que se destacam a criação de uma equipe de vendas diretas para o atendimento de grandes contas no mercado paulista e o fechamento de contrato de distribuição exclusiva com a Continental Ferramentas para os três estados da Região Sul do País.

“Nesse curto período já triplicamos o volume de negócios em relação ao mesmo período do ano passado”, afirma Francisco Lemes, diretor-geral da Palbit Brasil. Para tanto, diz ter sido fundamental, entre outras ações, focar os trabalhos na introdução no mercado brasileiro das linhas de alta performance da Palbit, que ampliou e diversificou bastante seu portfólio de produtos nos últimos anos.

Mas não só. Lemes conta que praticamente todas as áreas da Palbit Brasil foram reestruturadas. A sede, em Santo André (SP), foi duplicada para abrigar novos funcionários nas áreas de vendas internas, administrativa e logística. Foi implantado um sistema ERP para facilitar a interface com a matriz, com distribuidores e clientes, além do aumento das importações para três vezes por mês, processo que deve ser ampliado para um por semana.

Ao mesmo tempo, a filial avançou na montagem de uma equipe de vendas diretas, incluindo a contratação de Ernesto Stahl para a gerência comercial e vendedores técnicos experientes para atender os grandes clientes do Estado de São Paulo. “Estamos realizando um trabalho de recuperação e expansão de nossa participação dentros das grandes contas e grandes clientes”, diz o diretor.

Para coroar esse trabalho inicial, Lemes cita o recente acordo de distribuição com a Continental para toda a Região Sul. “Trata-se de uma empresa sólida, com equipe técnica bem-estruturada, composta por mais de 50 vendedores técnicos e grande penetração nos principais clientes da região”, comenta. O diretor conta que, apesar do pouco tempo de contrato, a Continental já responde por uma fatia importante dos negócios da Palbit Brasil, que tende a crescer ainda mais ao longo dos próximos meses. “Nosso objetivo é nos colocarmos entre os grandes players do segmento de usinagem no mercado brasileiro”, completa.

CONTINENTAL – Com quase 30 anos de atividades, a Continental nasceu em Caxias do Sul, principal polo metalmecânico do Rio Grande do Sul. Em constante crescimento, nos últimos 10 anos a empresa expandiu suas atividades para os mercados do Paraná e Santa Catarina. Diretor-geral da distribuidora, Alexandre Dani conta que, este ano, rompeu o contrato de exclusividade que mantinha com seu fornecedor de ferramentas, a TaeguTec, optando por atuar no mercado com um distribuidor multimarcas.

“Nossa proposta é a de ser um fornecedor de soluções completas para os clientes. Assim, abrimos para novas marcas de ferramentas de corte, como CeramTec, Vargus, YG-1 e, há dois meses, a Palbit”, informa Dani. Para ele, foi uma operação ganha-ganha: a Continental precisava completar seu portfólio em algumas linhas e a Palbit tinha carência na área de distribuição, principalmente no Rio Grande Sul. “Fizemos alguns testes em clientes nossos e os resultados foram excelentes”.


O diretor comenta que a equipe de vendas também aprovou a linha, “em particular pela presença da pastilha WNHU, de seis arestas, para acabamento na usinagem de moldes e matrizes, que vai atender nossos clientes de Caxias e Joinville, dois dos principais polos de ferramentaria do País”, conta.

De acordo com Dani, o mercado da Região Sul está aquecido, as perspectivas da Continental são de crescimento expressivo em 2021, em torno de 45%, e a linha da Palbit deve contribuir para esse desempenho. “As ferramentas têm tido boa receptividade em nossos clientes. Até aqui todos os testes foram aprovados e já temos cerca de 400 clientes que compraram pelo menos um produto da marca”, afirma, destacando também as linhas de usinagem para fresamento de aluminio, “poucos fabricantes tem uma linha tão completa para essa operação”, e a de acabamento a 90º de superprecisão.

INVESTIMENTOS NA MATRIZ – Jorge Ferreira, CEO da Palbit, conta que a companhia está em processo de expansão global, já presente hoje em cerca de 80 países. Para acompanhar esse processo, a capacidade de produção também tem sido ampliada. Neste momento, está em implantação o maior plano de investimento da história da empresa, com forte entrada de máquinas e contratação de pessoas, que duplicará a capacidade produtiva em quatro anos.

Esse conjunto de ações foi em grande parte responsável pelo crescimento da Palbit, apesar da pandemia, a partir de setembro do ano passado. Para 2021, as perspectivas são ainda melhores, com previsão de fechar o exercício com 27% de alta.

Ferreira conta que, enquanto crescia na maioria dos países onde atua, no Brasil – fortemente afetado pela pandemia – os negócios recuaram bastante, sendo necessária a reestruturação. “Hoje, com um novo parceiro, o Francisco Lemes, os negócios tiveram um enorme impulso, com crescimento mês a mês. Praticamente já atingimos os volumes de um ano normal no mercado brasileiro”, observa.

Para Ferreira, o acordo fechado com a Continental é de grande relevância. “Trata-se de uma empresa de distribuição muito importante, com grande penetração em grandes clientes, à qual temos procurado dar todo o apoio, através da Palbit Brasil, em termos técnicos de formação e treinamento”, diz.

De acordo com o CEO, o Brasil continua sendo para a Palbit um país de grande potencial de crescimento e que conta com vários fatores a seu favor, como suas dimensões, o número de habitantes e a diversidade industrial. “Temos, hoje, uma visão muito positiva de nossos negócios no Brasil. Temos percebido um interesse grande das empresas pela nossa marca e um ânimo por parte das indústrias que há muito não víamos”, afirma, acrescentando que vê perspectivas de que, em breve, a participação do Brasil salte de 1% para 5% do faturamento global da Palbit.

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