Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Confiança da Indústria cai pela 1ª vez após 4 meses de alta, diz FGV

    Dados do IBGE do início deste mês mostraram que a indústria brasileira ficou estagnada em junho diante dos efeitos da pandemia

    Funcionárias trabalham na produção de equipamentos de energia solar em fábrica em Campinas, SP
    Funcionárias trabalham na produção de equipamentos de energia solar em fábrica em Campinas, SP 13/02/2021REUTERS/Amanda Perobelli

    , da Reuters

    A confiança da indústria brasileira caiu em agosto, com gargalos na oferta, preços mais altos de energia e incertezas relacionadas à variante Delta da Covid-19 afetando a percepção dos empresários sobre o momento atual, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (27) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

    No mês, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) perdeu 1,4 ponto, a 107 pontos, sua primeira queda desde abril deste ano.

    “A indústria de transformação vem, desde o final do ano passado, enfrentando gargalos associados a escassez de insumos, recentemente agravados por problemas de logísticas nos mercados internacionais, e encarecimento da energia elétrica”, explicou Claudia Perdigão, economista do FGV IBRE, em nota.

    “Aliado a isso, o aumento da incerteza diante da nova variante Delta contribui para uma desaceleração no processo de recuperação da indústria”, acrescentou.

    No mês de agosto, o Índice de Situação Atual (ISA), que mede o sentimento dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, caiu 2,4 pontos, para 109,4 pontos, retornando a patamar próximo a maio deste ano (109,5).

    Já o Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção sobre os próximos meses, teve queda mais comportada, de 0,3 ponto, a 104,6.

    Dados do IBGE do início deste mês mostraram que a indústria brasileira ficou estagnada em junho diante dos efeitos da pandemia sobre o processo de produção e na economia, permanecendo no patamar pré-crise mas fechando o segundo trimestre com fortes perdas.

    Números separados desta semana apontaram que a pressão de energia elétrica levou a prévia da inflação oficial a disparar para o nível mais alto para um mês de agosto em quase duas décadas.