Reprodução de vídeo – Doria conversa com Greca no celular

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, efetuou a compra de doses da Coronavac, a vacina contra o coronavírus que está sendo produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo. A vacina é desenvolvida pela farmacêutica chinesa SinoVac em parceria com o Instituto paulista. A confirmação foi feita pelo governador de São Paulo, João Doria Jr, através das redes sociais, na noite desta quarta-feira (16).

A compra já havia sido anunciada no último dia 7.

Em um vídeo postado por Doria em seu perfil no Twitter, Doria aparece conversando com Greca. “Quero agradecer que tenha se disponibilizado a conversar conosco”, disse Greca. “Você foi um dos primeiros a fazer a opção pela vacina do Butantan. Nossos heróis estão salvando vidas e protegendo as pessoas”, respondeu Doria.

Greca replicou. “Agradeço ao Instituto Butantan a formalização do nosso acordo. O grande esforço de São Paulo se desdobre também Fiocruz, do Rio de Janeiro, e de todos os laboratórios que sejam eficazes e capazes de fornecer à imensa população do brasil a imunização”, afirmou o prefeito de Curitiba.

Quando Doria anunciou o Plano Estadual de Imunização (PEI), o prefeito confirmou que já tinha solicitado a compra da vacina CoronaVac. Na ocasião, o prefeito disse que as tratativas de quantidades de doses ainda seriam definidas pela Prefeitura Municipal de Curitiba, mas já tinha adiantado que o plano de vacinação priorizaria os profissionais de saúde da cidade. O município tem R$ 20 milhões guardados para comprar vacinas contra o novo coronavírus assim que o governo federal liberar a vacinação no país. O plano que a vacinação comece no dia 25 de janeiro em Curitiba.

Sobre a coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (17) no Palácio dos Bandeirantes, o Instituto Butantan esclarece que não “voltou atrás” em relação à forma de pedido do registro à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) da vacina contra o coronavírus desenvolvida em parceria com a biofarmacêutica Sinovac.
Na última segunda-feira (14), foi informado que o Butantan solicitaria no próximo dia 23 à Anvisa o registro definitivo da vacina, a partir da apresentação dos resultados finais e conclusivos sobre a eficácia do produto, testados em 16 centros de pesquisa clínica com 12,5 mil participantes.


Quatro horas depois dessa coletiva, a Anvisa veio a público fixou data de dez dias para análise de pedidos emergenciais. Com base nesta nova decisão do órgão sanitário federal, o Instituto Butantan anunciou, nesta quinta-feira, que voltará a apostar tanto no pedido de registro definitivo quanto no emergencial, conforme exposto pelo diretor da instituição, professor e cientista Dimas Tadeu Covas