Siderúrgicas mudam regra de contratos para repassar aumento às montadoras
Fornecedores nacionais reduzem prazo de validade para poder reajustar preço do aço com maior frequência
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Um dos fornecedores mais importantes da cadeia automotiva, as siderúrgicas a partir de agora vão renovar seus contratos com as montadoras por períodos trimestrais ou semestrais, e não mais anuais, como era o padrão no setor, como informa a agência Estadão/Broadcast.
Com essa medida, os fabricantes de automóveis terão pela frente um horizonte de aumento do custo da matéria-prima de maior frequência, já que no formato anterior o preço do aço ficava congelado por longos períodos de tempo.
A notícia é preocupante para essa indústria, porque o preço do produto mais do que dobrou no último ano, no caso da bobina de aço laminado a quente. Segundo a agência S&P Global Platts, que acompanha a variação do custo de insumos siderúrgicos, o material nessa especificação sofreu um aumento de 130% nos últimos 12 meses no mercado à vista. Apenas neste ano, a alta foi de 46%. De acordo com a reportagem, a direção da Usiminas informou em reunião recente com analistas que vê espaço para mais aumentos nos próximos meses.
A reportagem informa ainda que a importação da matéria-prima pela indústria automotiva ainda não chegou a ser considerada como alternativa pelas dificuldades envolvidas na operação, como volatilidade dos preços do mercado à vista e do frete, exposição à variação do câmbio e principalmente pelo risco de atrasos das entregas devido ao desarranjo logístico global provocado pela pandemia.
Não bastassem esses fatores se somarem ao custo final do aço brasileiro, que hoje é maior do que o importado, ainda assim ele tem sido a opção das montadoras, até porque elas reconhecem que não tem sido fácil encontrar nos mercados internacionais esse tipo de insumo compatível com a necessidade dos fabricantes, o que tem reforçado a preferência das montadoras e dos grandes fornecedores de autopeças pelo produto local.
Com essa medida, os fabricantes de automóveis terão pela frente um horizonte de aumento do custo da matéria-prima de maior frequência, já que no formato anterior o preço do aço ficava congelado por longos períodos de tempo.
A notícia é preocupante para essa indústria, porque o preço do produto mais do que dobrou no último ano, no caso da bobina de aço laminado a quente. Segundo a agência S&P Global Platts, que acompanha a variação do custo de insumos siderúrgicos, o material nessa especificação sofreu um aumento de 130% nos últimos 12 meses no mercado à vista. Apenas neste ano, a alta foi de 46%. De acordo com a reportagem, a direção da Usiminas informou em reunião recente com analistas que vê espaço para mais aumentos nos próximos meses.
A reportagem informa ainda que a importação da matéria-prima pela indústria automotiva ainda não chegou a ser considerada como alternativa pelas dificuldades envolvidas na operação, como volatilidade dos preços do mercado à vista e do frete, exposição à variação do câmbio e principalmente pelo risco de atrasos das entregas devido ao desarranjo logístico global provocado pela pandemia.
Não bastassem esses fatores se somarem ao custo final do aço brasileiro, que hoje é maior do que o importado, ainda assim ele tem sido a opção das montadoras, até porque elas reconhecem que não tem sido fácil encontrar nos mercados internacionais esse tipo de insumo compatível com a necessidade dos fabricantes, o que tem reforçado a preferência das montadoras e dos grandes fornecedores de autopeças pelo produto local.