São Paulo, 28 de março de 2024

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28/11/2020

Máquinas e equipamentos: 2020 melhor que o esperado


(29/11/2020) – Entre março e abril deste ano, em meio à primeira onda da pandemia no Brasil, as previsões para a indústria e a economia brasileiras eram muito sombrias. Estimava-se queda de quase dois digitos do PIB e forte retração na grande maioria dos setores industriais. Agora, próximo ao final do ano – apesar da tragédia sanitária, do elevadíssimo número de mortes no País, do preocupante crescimento do desemprego – é possível dizer, não sem grande surpresa, que alguns ramos da indústria nacional conseguiram, senão superar, ao menos equilibrar o desempenho com o ano anterior.

É o caso da indústria de máquinas e equipamentos que, no balanço de outubro, divulgado na última quarta-feira, registrou o quarto aumento mensal consecutivo. A receita líquida do setor somou R$ 14,6 bilhões, 2,9% mais que em setembro e crescimento de 16% em relação a outubro do ano passado. “Foi a alta mais significativa de 2020”, informou a Abimaq. É o detalhe mais supreendente: o faturamento do setor entre janeiro e outubro superou em 0,7% o mesmo período do ano anterior.

As vendas no mercado doméstico foram novamente as responsáveis pelo bom desempenho – já que as exportações estão 26% abaixo do ano passado, apesar da alta de 2,6% em relação ao mês anterior. O resultado das vendas internas no acumulado do ano é 5,1% maior que o obtido no mesmo periodo do ano passado, no mês a alta foi 2,3% acima do mês anterior e 16,9% maior que em outubro de 2019.

As importações de máquinas e equipamentos também cresceram em outubro: 2%, em relação ao mês anterior. No ano, porém, a queda é de 9,6%, enquanto que na comparação com o outubro do ano passado a retração é de 27%. Já o consumo aparente está positivo nas três comparações: com o mês anterior (3%), com o outubro do ano passado (4,9%) e no acumulado do ano (7,1%).

ALTA NOS EMPREGOS – Em outubro, o setor registrou 317,8 mil postos de trabalho, 3,6% acima do observado no mesmo mês do ano passado. Segundo a Abimaq, outubro foi o quarto mês de recomposição dos empregos perdidos com a pandemia, 0,9% acima de setembro, ainda que no acumulado ainda esteja 0,8 abaixo do mesmo período do ano passado. “A forte recuperação na produção dos setores fabricantes de máquinas ferramentas, máquinas agrícolas, reservatórios metálicos e determinados componentes explicam este aumento”, frisou a entidade.

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