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Campanha 'Eletrônico Não é Lixo' conscientiza sobre descarte correto e reciclagem

Marcando o dia internacional do lixo eletrônico, campanha foi lançada pela Green Eletron, gestora de logística reversa de eletrônicos e pilhas

14 out 2020 - 18h01
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Anualmente, no dia 14 de outubro, a entidade europeia WEEE Forum promove o dia internacional do lixo eletrônico, para conscientizar sobre o descarte correto e a reciclagem desse tipo de resíduo. Em 2020, com o tema "educação", mais de 42 países terão ações de conscientização e coleta.

No Brasil, a Green Eletron, gestora de logística reversa de aparelhos eletroeletrônicos e pilhas, lançou a campanha "Eletrônico Não é Lixo", que promoverá pesquisas e ações de conscientização no País. A Green Eletron foi fundada em 2016 pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica e não tem fins lucrativos.

Logo da campanha “Eletrônico Não é Lixo”, lançada pela Green Eletron.
Logo da campanha “Eletrônico Não é Lixo”, lançada pela Green Eletron.
Foto: Divulgação / Estadão

Segundo o relatório Global E-Waste Monitor 2020, realizado pela Aliança Mundial para o Controle Estatístico dos Resíduos Eletrônicos, somente em 2019 o Brasil produziu mais de 2 milhões de toneladas de lixo eletrônico, figurando em quinto lugar no ranking de países que mais produzem esse tipo de lixo. Menos de 3% do lixo foi reciclado.

Para Ademir Brescansin, gerente executivo da Green Eletron, campanhas de conscientização são de extrema importância para acabar com o descarte inadequado. "A participação da população é um dos mais importantes fatores para que a reciclagem dos resíduos eletrônicos seja feita. Podemos ter coletores em todas as cidades brasileiras, mas se as pessoas não saírem de casa para fazer o descarte correto, os números de reciclagem no país vão permanecer baixos", diz.

A campanha tem um site com informações sobre o descarte correto de lixo eletrônico e onde descartar e está presente também no Facebook, no Instagram e no Youtube. Há planos para ações com produtores de conteúdo digital para estimular o envolvimento dos consumidores.

"A missão é conscientizar a população de que, assim como separamos o lixo orgânico dos recicláveis, também precisamos dar a destinação correta para os eletrônicos e pilhas. Por conta de suas particularidades, o lixo eletrônico deve ser descartado separadamente e em uma sistema capaz de fazer a separação e reciclagem dos mais diversos materiais presentes nos aparelhos", explica Brescansin.

A Green Eletron também vai fazer campanhas de coleta em empresas associadas e em condomínios e mobilizou seus parceiros do varejo para se juntar ao trabalho de conscientização, entre eles Carrefour, Via Varejo, Fast Shop e Tenda Atacado, além de Senac e Sesi.

Até a próxima sexta-feira, 16, será possível encontrar seis coletores temporários em estações do metrô de São Paulo, instalados pela Green Eletron em parceria com a Virada Sustentável. Eles estão disponíveis nas estações Barra Funda, Sé, Tucuruvi, Jabaquara, Vila Prudente e Clínicas. Podem ser descartados computadores, celulares, cabos, carregadores, pilhas alcalinas, eletroportáteis de pequeno e médio porte, entre outros dispositivos.

Atuação da Green Eletron

A Green Eletron tem um sistema coletivo para gerenciar a logística reversa de suas dezenas de empresas associadas, desde a coleta até o envio de aparelhos eletroeletrônicos e pilhas para recicladoras.

Ela também disponibiliza 262 pontos de entrega voluntária (PEVs) no Estado de São Paulo e um em Brasília, onde é possível descartar notebooks, celulares, monitores de computador, HDs, adaptadores de tomadas, furadeiras elétricas, entre outros aparelhos. A gestora também conta com mais de cinco mil coletores de pilhas espalhados pelo Brasil.

Em 2019, a Green Eletron possibilitou a reciclagem de 349 toneladas de lixo eletrônico, além de 47,5 toneladas de plástico. Com a campanha deste ano, a expectativa é reciclar mais de 600 toneladas de lixo eletrônico.

"O descarte de eletroeletrônicos e pilhas no lixo comum ou na natureza pode contaminar lençóis freáticos", alerta Brescansin. "Além disso, é um grande desperdício, já que, quando reciclados, eles podem ser convertidos em matéria-prima para a indústria."

Estadão
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