Importações crescem 26,7% na indústria do Alto Tietê

A região foi responsável por importar US$ 1,48 bilhão e exportou US$ 782,1 milhões

Na indústria do Alto Tietê, as importações cresceram 26,7%, segundo levantamento realizado pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e divulgado no início de março (7). De acordo com a entidade, também houve alta nas exportações, que subiram 20,6% no período. Os números revelam que as empresas apresentaram mais movimentação ao longo dos 12 meses de 2021. O balanço contempla as cidades de Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano. 

A região importou US$ 1,48 bilhão em produtos, enquanto o total de exportações ficou em US$ 782,1 milhões. Conforme o levantamento, a região importou, principalmente, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (21%); veículos automóveis e tratores (13,4%) e, além disso, produtos farmacêuticos (13,2%). Enquanto os principais itens exportados foram papel e cartão (19,3%); máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (17%); máquinas e materiais elétricos (9,1%).

Os Estados Unidos, foi o país que mais comprou produtos da indústria, totalizando US$ 149,9 milhões em materiais, o que representa 19,2% das vendas. Em seguida aparecem os vizinhos do Brasil: Argentina com US$ com 109,6 milhões (14%) e Chile com US$ 61,9 milhões (7,9%).   No ano passado, as compras da Região ficaram concentradas na China, com US$ 241,2 milhões, isto é, 16,3% das aquisições, na Alemanha com US$ 224,8 milhões (15,2%) e no Japão com US$ 215 milhões (14,5%). 

“Durante a pandemia, o setor teve alguns problemas como a falta de matérias primas e insumos, alta da taxa de juros e do dólar. Apesar disso, a retomada da produção industrial e funcionamento das empresas está dando sinais de recuperação e temos perspectivas positivas para este ano”, comenta Paulo Castelo Branco, presidente executivo da Abimei - Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais. 


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Para o especialista, o investimento em importações na indústria é um fator essencial para o crescimento da economia. “Ele permite que as empresas adquiram tecnologia de ponta, para tornar o Brasil mais competitivo no mercado mundial, o que consequentemente gera mais postos de trabalho no País e mais faturamento para as empresas”, finaliza.