62% dos brasileiros preferem apps de mobilidade ao próprio carro
Nova pesquisa mostra que preferência por viagens pagas deve se manter após pandemia
Uma nova pesquisa feita pela agência Edelman sob encomenda da plataforma de pagamentos Paypal mostrou que 62% das pessoas já preferem usar apps de mobilidade ao próprio carro. O estudo, realizado entre outubro de 2020 e outubro de 2021, detectou que cerca de 80% dos brasileiros e brasileiras usaram esses serviços como forma de evitar aglomerações durante a pandemia.
Segundo o estudo, antes de a crise sanitária começar, em março de 2020, cerca de 48% dos brasileiros pagavam on-line por transporte diariamente ou semanalmente. Nos 20 meses de pandemia que se seguiram, esse índice pulou para 56%. E esse cenário deve permanecer, já que 91% dos entrevistados gostam da experiência de pagar online por serviços de mobilidade urbana e 88,3% pretendem continuar utilizando esses serviços quando a pandemia acabar.
De acordo com a pesquisa, 78,3% dos entrevistados afirmam que seus pagamentos on-line ou via aplicativos por meios de transporte aumentaram durante a pandemia. Cerca de 88,3% dos respondentes dizem conseguir acompanhar melhor suas despesas de mobilidade urbana quando a cobrança é digital ou via apps. As formas de pagamento preferidas são cartão de crédito (71,4%), cartão de débito (57,1%), Pix (34,7%), carteiras digitais (31,6%) e dinheiro em espécie (14,4%).
Opção mais segura de mobilidade
No que diz respeito à segurança, 80,5% preferem usar meios de transporte individuais por razões de saúde ou para evitar o contágio. Já 64,7% acreditam que os meios de transporte coletivos ou compartilhados (como ônibus e metrô) são devidamente desinfetados, o que pode explicar a troca pelos apps como Uber e 99.
É fato conhecido que a pandemia diminuiu drasticamente o número de passageiros em todos os modais de transporte urbano, embora os carros sejam a opção que menos diminuiu. A queda no transporte de passageiros em ônibus caiu tanto que gerou uma crise que está batendo na porta do Congresso.
A pesquisa da Edelman ouviu 1.000 pessoas on-line com idades entre 18 e 55 anos, moradores de todas as regiões do país e abrangendo as diferentes classes sociais.