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62% dos brasileiros preferem apps de mobilidade ao próprio carro

Nova pesquisa mostra que preferência por viagens pagas deve se manter após pandemia

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Victor Bianchin, AB
  • 08/02/2022 - 11:48
  • | Atualizado há 2 anos, 2 meses
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    Uma nova pesquisa feita pela agência Edelman sob encomenda da plataforma de pagamentos Paypal mostrou que 62% das pessoas já preferem usar apps de mobilidade ao próprio carro. O estudo, realizado entre outubro de 2020 e outubro de 2021, detectou que cerca de 80% dos brasileiros e brasileiras usaram esses serviços como forma de evitar aglomerações durante a pandemia.

    Segundo o estudo, antes de a crise sanitária começar, em março de 2020, cerca de 48% dos brasileiros pagavam on-line por transporte diariamente ou semanalmente. Nos 20 meses de pandemia que se seguiram, esse índice pulou para 56%. E esse cenário deve permanecer, já que 91% dos entrevistados gostam da experiência de pagar online por serviços de mobilidade urbana e 88,3% pretendem continuar utilizando esses serviços quando a pandemia acabar.

    De acordo com a pesquisa, 78,3% dos entrevistados afirmam que seus pagamentos on-line ou via aplicativos por meios de transporte aumentaram durante a pandemia. Cerca de 88,3% dos respondentes dizem conseguir acompanhar melhor suas despesas de mobilidade urbana quando a cobrança é digital ou via apps. As formas de pagamento preferidas são cartão de crédito (71,4%), cartão de débito (57,1%), Pix (34,7%), carteiras digitais (31,6%) e dinheiro em espécie (14,4%).

    Opção mais segura de mobilidade

    No que diz respeito à segurança, 80,5% preferem usar meios de transporte individuais por razões de saúde ou para evitar o contágio. Já 64,7% acreditam que os meios de transporte coletivos ou compartilhados (como ônibus e metrô) são devidamente desinfetados, o que pode explicar a troca pelos apps como Uber e 99.

    É fato conhecido que a pandemia diminuiu drasticamente o número de passageiros em todos os modais de transporte urbano, embora os carros sejam a opção que menos diminuiu. A queda no transporte de passageiros em ônibus caiu tanto que gerou uma crise que está batendo na porta do Congresso.

    A pesquisa da Edelman ouviu 1.000 pessoas on-line com idades entre 18 e 55 anos, moradores de todas as regiões do país e abrangendo as diferentes classes sociais.