Ari Dias/AN-PR Arquivo

Entre março e abril de 2021, o custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em 15 cidades e diminuiu em outras duas, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em 17 capitais. As maiores altas foram registradas em Campo Grande (6,02%), João Pessoa (2,41%), Vitória (2,36%) e Recife (2,21%). As capitais onde ocorreram as quedas foram Belém (-1,92%) e Salvador (-0,81%).

Nos quatro meses de 2021, as capitais com as maiores altas foram: Curitiba (8,00%), Natal (4,24%), Aracaju (3,64%), João Pessoa (3,13%) e Florianópolis (3,08%). A principal queda, no mesmo período, foi de -4,49%, em Salvador.

A cesta mais cara em abril foi a de Florianópolis (R$ 634,53), seguida pelas de São Paulo (R$ 632,61), Porto Alegre (R$ 626,11) e Rio de Janeiro (R$ 622,04). Entre as cidades do Norte e Nordeste, a cesta com menor custo foi a de Salvador (R$ 457,56).

Em 12 meses, ou seja, comparando o custo em abril de 2020 e abril de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais que fazem parte do levantamento. As maiores taxas foram observadas em Brasília (24,65%), Florianópolis (21,14%), Porto Alegre (18,80%) e em Campo Grande (18,27%).

Veja os números de Curitiba:

Curitiba – Números de abril de 2021
• Valor da cesta: R$ 583,61.
• Variação mensal: 1,12%.
• Variação no ano (mar/21 / dez/20): 8,00%.
• Variação em 12 meses (abr/21 / abr/20): 14,16%.
• Jornada necessária para comprar a cesta básica: 116 horas e 43 minutos.
• Percentual do salário-mínimo líquido gasto para compra dos produtos da cesta para uma pessoa adulta: 57,36%.