São Paulo, 24 de abril de 2024

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05/03/2022

Indústria de máquinas fecha janeiro abaixo do esperado

(06/03/2022) – A indústria de máquinas e equipamentos do Brasil iniciou o ano com queda no faturamento. Os números vieram inferiores aos registrados tanto em dezembro (-14,9%) quanto em janeiro de 2021 (-4,3%). Ainda que seja prematuro fazer previsões, a Abimaq avalia que esta pode ser uma sinalização de “que o ano de 2022 poderá registrar desempenho abaixo das expectativas”.

Praticamente todas as variáveis registraram queda: receita líquida total, receita líquida interna, consumo aparente, importação, exportação (estes dois últimos só na comparação com dezembro; em relação a janeiro de 2021 houve alta). Uma das únicas exceções foi no número de postos de trabalho, que registrou alta de 1,3% sobre dezembro e de 12,5% quando comparado ao número de um ano atrás.

Na avaliação da Abimaq, “os números observados no primeiro mês do ano indicam que a desaceleração da atividade industrial, ocorrida no último trimestre de 2021, principalmente nos setores ligados ao consumo das famílias, está impactando negativamente os investimentos produtivos de alguns segmentos”.

Na comparação com janeiro de 2021, ainda segundo a entidade, a queda se deu principalmente nas vendas de máquinas no mercado doméstico e direcionadas ao setor de bens de consumo.

Exportações – As vendas externas que iniciaram forte recuperação a partir no segundo trimestre de 2021, de acordo com a entidade, mantiveram em 2022 esta tendência. Em janeiro o setor exportou US$ 718 milhões em máquinas e equipamentos. Ainda que em volume abaixo do observado em dezembro de 2021, as exportações do mês ficaram 25% acima do patamar observado em janeiro de 2021 (US$ 575 milhões).

As importações de máquinas e equipamentos também registraram queda em relação ao mês de dezembro (-7,2%) e crescimento na comparação com o mesmo mês de 2021 (11,5%). A entidade informa que, em média, o Brasil vem importando cerca de US$ 1,9 bilhão por mês em máquinas e equipamentos.

Carteira de Pedidos – Também houve retração no Nuci – Nível de Utilização da Capacidade Instalada da indústria brasileira de máquinas e equipamentos, desta vez de 1,9 p.p, a quinta queda consecutiva, atingindo 77,6%. Já a carteira de pedidos, medida em número de semanas para atendimento, interrompeu a queda observada nos últimos três meses ao crescer 5,4% em relação a dezembro.

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