Manifesto pedia serenidade e não fazia críticas ao governo, afirma Febraban

Entidade diz que texto suspenso foi fruto de elaboração de representantes de vários setores, inclusive o financeiro

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Maringá (PR)

A Febraban afirmou que o manifesto atraiu a assinatura de 200 entidades empresariais pedia "serenidade, harmonia e colaboração entre os Poderes da República" e que não participou da elaboração de texto com ataques ao governo ou críticas à atual política econômica.

Em nota divulgada nesta segunda-feira (30), disse ainda que o manifesto é "fruto de elaboração conjunta de representantes de vários setores, inclusive o financeiro".

A sua publicação –que estava prevista para esta terça (31), mas que teve sua divulgação oficial suspensa pela Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo– "não é decisão da federação dos bancos", afirmou.

Segundo a Febraban, o manifesto "alertava para os efeitos do clima institucional nas expectativas dos agentes econômicos e no ritmo da atividade".

Bolsonaro e Paulo Guedes durante cerimônia sobre a nova política de combustíveis, no Palácio do Planalto - Pedro Ladeira - 11.ago.2021/Folhapress

Leia a nota da Febraban.

Nota de Esclarecimento da Febraban

O manifesto “A Praça é dos Três Poderes”, articulado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e apresentado na última quinta-feira às entidades empresariais com prazo de resposta até 17 horas da sexta-feira, é fruto de elaboração conjunta de representantes de vários setores, inclusive o financeiro, ao longo da semana passada.

Desde sua origem, a Febraban não participou da elaboração de texto que contivesse ataques ao governo ou oposição à atual política econômica. O conteúdo do manifesto pedia serenidade, harmonia e colaboração entre os Poderes da República e alertava para os efeitos do clima institucional nas expectativas dos agentes econômicos e no ritmo da atividade.

A Febraban submeteu o texto a sua própria governança, que aprovou ter sua assinatura no material. Nenhum outro texto foi proposto e a aprovação foi específica para o documento submetido pela Fiesp. Sua publicação não é decisão da federação dos bancos. A Febraban não comenta sobre posições atribuídas a seus associados.

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