Empresários donos de bares, restaurantes e lojas pedem ao governo de São Paulo para criar um canal de denúncia pelo qual eles próprios possam reportar os casos de outros estabelecimentos, informais ou formais, que desrespeitarem os protocolos sanitários para conter o coronavírus.
Segundo os líderes do movimento, organizado pela Alshop (associação de lojas de shoppings) e pelo Sindresbar (sindicato de bares e restaurantes), o grupo preparou o projeto do disque denúncia para enviar à secretária do Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen.
As entidades defendem que os estabelecimentos deveriam ficar abertos sem restrições de horário e funcionamento, desde que respeitassem protocolos de higiene e distanciamento social. A medida mitigaria o baque sofrido pelo setor desde o ano passado, quando teve de fechar as portas na quarentena.
Eles argumentam que o aumento da fiscalização poderia "separar o joio do trigo", porque a maior parte do setor cumpre as regras anticovid, mas está sendo penalizada por estabelecimentos que promovem aglomeração e não respeitam medidas como uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento. ]
Como informou o Painel S.A. na semana passada, desde maio, quando o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), determinou que seriam multados em R$ 9.300 os estabelecimentos comerciais que não controlassem o uso correto de máscaras, nenhuma sanção foi aplicada pela administração municipal.
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