São Paulo, 24 de abril de 2024

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07/08/2021

Falta de insumos provoca nova queda na produção de veículos


(08/08/2021) – Pelo segundo mês consecutivo a produção de veículos recuou no Brasil, de acordo com levantamento feito pela Anfavea, que atribui a queda às paralisações de algumas fábricas em função da falta de semicondutores. Em julho, a produção total foi de 163,6 mil unidades, 2% a menos do que no mês de junho e 4,2% abaixo de julho de 2020. Segundo a entidade, “foi a pior produção para um mês de julho desde 2003”.

As dificuldades no ritmo de produção refletiram tanto nas vendas internas quanto nas exportações. O total de 175,5 mil unidades vendidas representou queda de 3,8% em relação a junho. O recuo foi ainda mais dramático nas vendas externas, com 23,8 mil veículos exportados, volume 29,1% inferior ao do mês anterior.

“Há demanda interna e externa por um volume maior de veículos, mas infelizmente a falta de semicondutores e outros insumos tem impedido a indústria de produzir tudo o que vem sendo demandado”, afirmou Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea. “Os estoques de 85 mil unidades nas fábricas e nas concessionárias são os menores das últimas duas décadas, o que comprova a gravidade da situação”, complementou o dirigente, lembrando que não há previsão de normalização no fornecimento de semicondutores até meados de 2022.

De acordo com a entidade, a situação é especialmente delicada para os fabricantes de automóveis, em função dos maiores volumes de produção necessários para abastecer o mercado. O segmento de caminhões, em contrapartida, vem sofrendo de forma mais amena esses impactos negativos, embora também tenha seus percalços e poderia ter desempenho ainda melhor. Em julho a produção foi de 14,8 mil unidades, alta de 1,1% sobre junho. Já os licenciamentos totais de 12 mil caminhões foram 5,3% superiores aos do mês anterior.

Durante a coletiva de imprensa, realizada na última sexta, 6 de agosto, a Anfavea apresentou dados que mostram que mesmo com a baixa oferta para tanta demanda, os preços dos automóveis e comerciais leves cresceram em média 8,3% nos últimos 12 meses, segundo acompanhamento da KBB, multinacional especializada em preços de carros.

“Esse índice é bem inferior ao da inflação do período, que foi superior a 35%, de acordo com o IGPM. É menor também que a valorização dos veículos seminovos em 12 meses (cerca de 17% pelo índice KBB) e dos insumos que impactam o custo de produção, como resinas e elastômeros (109%), siderurgia (84%) e plásticos (43%), entre outros aferidos pelo IBGE”, segundo a Anfavea.

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