Volkswagen acumula ganho financeiro e ambiental com compra de energia renovável

Após a migração, em julho passado, para comprar toda a energia elétrica que consome no Brasil em negociações no mercado livre, a Volkswagen já contabiliza economia de 6% nos gastos com o insumo em 2020 e a perspectiva é de economizar 40% nos próximos cinco anos. A empresa também apura ganhos ambientais com a contratação de fontes mais limpas de geração. Este mês foi fechado um novo tipo de contrato, que prevê o fornecimento de energia renovável incentivada, exclusivamente de geração solar, eólica, biomassa ou de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), que incialmente vai suprir 100% da eletricidade usada no Centro de Peças e Acessórios em Vinhedo (SP).

Segundo a Volkswagen, desde 2016 toda a energia elétrica consumida em suas operações no é proveniente de fontes renováveis, principalmente grades hidrelétricas, mas com a migração para o mercado livre foi possível refinar essa opção, buscando contratos de “energia incentivada”, que também é renovável, mas tem impacto ambiental reduzido. O centro de peças será a primeira unidade da empresa no País a operar 100% com esse tipo de eletricidade.

“A busca constante pela eficiência ambiental, em todas as nossas atividades, é uma das premissas de nossa política ambiental e de energia. Esta ação demonstra que estamos sempre buscando oportunidades. No caso de Vinhedo, identificamos uma excelente chance para que a geração da energia elétrica seja 100% incentivada. Esta ação alinha ganhos ambientais e financeiros”, afirma Rafael Pestana, gerente executivo de planejamento de manufatura da Volkswagen do Brasil.

Além dos ganhos financeiros e ambientais, outra vantagem de comprar o insumo no mercado livre é que a energia não utilizada em determinado período pode ser revendida, de acordo com a demanda.