Por Daniel Silveira, G1 — Rio de Janeiro


Dados divulgados nesta quarta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o setor de serviços cresceu em uma década tanto em número de empresas quanto em pessoal ocupado.

Os dados são de 2019, quando o setor registrou, após quatro anos seguidos de queda, o primeiro crescimento anual em termos de volume de serviços prestados.

Naquele ano, havia no país cerca de 1,4 milhão de empresas prestadoras de serviços não financeiros que empregavam aproximadamente 13,8 milhões de pessoas. Em 2010, eram cerca de 969 mil empresas e 10,4 milhões de trabalhadores.

Ou seja, em dez anos, aumentou em cerca de 400 mil o número de empresas e em 2,4 milhões o número de empregados no setor de serviços brasileiro, o que representa crescimento, respectivamente, de 41,5% e 23%.

Setor de serviços cresceu em número de empresas e de empregados ao longo de dez anos — Foto: Economia/G1

Apesar do aumento no número de empregados no setor na década, a média de ocupação caiu de 11 para 9 trabalhadores por empresa.

O segmento de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio tinha, em 2019, a maior média de ocupação, de 15 trabalhadores por empresa. Já os segmentos de atividades imobiliárias e de serviços de manutenção e reparação tinham a menor média de ocupação, de apenas 4 empregados por empresa.

No mesmo período, também caiu o salário médio pago pelas empresas prestadoras de serviços no país – passou de 2,5 salários mínimos para 2,3 salários mínimos.

Em dez anos, caiu a média de ocupação nas empresas de serviços e a média salarial paga no setor — Foto: Reprodução/IBGE

Remuneração

Os maiores salários continuaram a ser pagos pelas empresas do segmento de informação e comunicação – cerca de 4,5 salários mínimos. Todavia, 10 anos antes a média salarial deste segmento era de 5,7 salários mínimos.

Também pagavam salários acima da média do setor os segmentos de outras atividades de serviços (3,0 salários mínimos) e de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,8 salários mínimos).

Já o segmento de serviços prestados principalmente às famílias se manteve como o de menor média salarial, de 1,5 salários mínimos. Porém, houve aumento dessa média, já que em 2010 ela era de 1,4 salários mínimos.

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