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Secretária de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulack, afirma que a revogação da lei sobre a obrigatoriedade do uso de máscara não significa a proibição do uso em ambientes fechados ou por quem queira manter o uso. “Com essa revogação caiu a obrigatoriedade e com isso a punição para aqueles que não usavam”, diz.

Questionada sobre a fiscalização a respeito do novo decreto, Huçulak explica que ela a sociedade terá de mostrar a sua maturidade. “Mesmo sem a obrigatoriedade, as pessoas devem ter consciência e, sempre que tiverem um sintoma respiratório, como corisa, dor de garganta, devem usar a máscara e testar”, afirma. “E vamos seguir monitorando os índices para tomar novas medidas se foram necessárias.”

A secretária ressalta que é muito importante que as pessoas tenham ainda a consciência de que este momento é resultado da vacinação. “E mesmo assim ainda tem muita gente resistindo à vacinação. E faço um apelo, principalmente aos pais que advogaram pela queda do uso de máscaras para crianças abaixo de 11 anos, para que vacinem seus filhos”, afirma.

A secretária ressalta que cobertura vacinal nesta faixa etária ainda está muito baixa. “Estamos estagnados nos 65% e é importante que os pais vacinem seus filhos. É importante que, aqueles que ainda não fizeram o reforço, que façam”, diz.

Huçulak orienta ainda que aquelas pessoas que tem cirurgias marcadas para que mantenham o uso da máscara. “Porque muitas vezes, as pessoas não têm sintomas e, antes da cirurgia, descobrem estar infectadas e precisam adia”, afirma.  A mesma orientação é válida para quem tem problemas de saúde e pessoas idosas. Ela ressalta que as orientações de evitar aglomerações, uso de álcool gel e uso de máscaras em ambientes fechados seguem válidas.

Deltacron

Questionada sobre a nova variante Deltacron, que seria a resultado da mutação das variantes Delta e Omicrôn, a Secretária Márcia Huçulak, diz que ainda não há casos no Brasil. “O ministro (Marcelo Quiroga) disse que havia casos suspeitos mas depois negou que eram dessa cepa”, afirma.