Embraer corta 900 trabalhadores no Brasil por efeitos de Covid-19 e cancelamento de acordo com Boeing
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - A Embraer anunciou nesta quinta-feira que está cortando 4,5% do seu efetivo total, o que corresponde a cerca de 900 trabalhadores no Brasil, como medida para lidar com os efeitos causados pela Covid-19 na economia global e pelo cancelamento da parceria com a Boeing.
"O objetivo é assegurar a sustentabilidade da empresa e sua capacidade de engenharia", afirmou a fabricante de aviões em comunicado, ressaltando que a pandemia afetou particularmente a sua divisão de aviação comercial, que no primeiro semestre de 2020 apresentou redução de 75% das entregas ano a ano.
A companhia disse ainda que a situação se agravou com a duplicação de estruturas para atender a separação da aviação comercial, em preparação à parceria não concretizada por iniciativa da Boeing, e pela falta de expectativa de recuperação do setor de transporte aéreo no curto e médio prazo.
A Embraer acrescentou que, desde o começo da pandemia, adotou medidas para preservar empregos como férias coletivas, redução de jornada, lay-off, licença remunerada e três planos de demissão voluntária (PDV). Esses três PDVs, segundo a empresa, tiveram adesão de cerca de 1,6 mil funcionários no país.
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