O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou a 1,00% no fechamento de março, ante a variação positiva de 0,54% em fevereiro, mas desacelerou na comparação com o dado da terceira quadrissemana do terceiro mês do ano (1,03%). A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 5, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumulou alta de 6,11% nos 12 meses até março, maior do que o avanço de 5,42% ocorrido nos 12 meses até fevereiro.

Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, três registraram arrefecimento em suas taxas de variação entre a terceira quadrissemana de março para o fechamento do mês passado, sendo a maior influência observada no grupo Transportes (4,11% para 3,89%). Em fevereiro, a taxa fora de 2,29%. Nesta classe de despesa, a FGV destaca o comportamento da gasolina, cuja variação passou de 11,66% para 11,05% em março.

Ainda houve decréscimo nas taxas dos grupos seguintes da terceira leitura para a quarta medição de março: Educação, Leitura e Recreação (-0,07% para -0,37%) e Alimentação (0,13% para 0,03%). Nestes conjuntos de preços, houve alívio nos preços de passagem aérea (-0,52% para -2,73%) e hortaliças e legumes (-3,54% para -4,95%).

Já os grupos Habitação (0,61% para 0,75%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,43% para 0,57%), Vestuário (-0,02% para 0,11%), Comunicação (-0,05% para 0,01%) e Despesas Diversas (0,21% para 0,22%) ajudaram a pressionar o IPC-S do mês passado para cima. Pela ordem, nestas classes de despesa, houve maior pressão nos preços de tarifa de eletricidade residencial (0,46% para 1,02%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,62% para 0,98%), roupas femininas (-0,80% para -0,27%), mensalidade para TV por assinatura (0,31% para 0,55%) e cigarros (0,86% para 1,08%).